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Wicked Academy

FICHA PARA ALUNO NORDIC, Caleb Dorian.[Pronta]


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Caleb Dorian

Mensagem por Caleb Dorian Dom Ago 09, 2015 3:38 pm

Caleb Dorian
Mensagens : 2

Data de inscrição : 06/08/2015


Nome:
Caleb Dorian
Idade:
15
Orientação Sexual:
Heterossexual
Ordem:
Nordic.
Atividades:
Teatro, esgrima e música.
Código:
Batata.
Photo Player:
Douglas Booth.
Sobre a Personagem:
Tão sincero és, quanto amigável prova ser. Caleb nunca fez bom uso das palavras, por mais que confuso se mostre o rapaz, sua presença é sempre marcada pelos risos daqueles que o acompanham. Procura agradar muito mais aos demais que compõe seu grupo, que à si mesmo. Dizendo sempre que um sorriso que tem o nome dele marcado no rosto de outros, o faz sentir-se renovado, com a sensação de trabalho cumprido.
Mas o que pode lhe levar à ruína, é a sua falta de bom senso no que se diz sinceridade. O garoto não faz bom uso de mentiras e, por este motivo, muitas vezes acaba magoando certas pessoas quando a sua opinião é requisitada – Uma vez que em seu passado a verdade lhe fez sentir tão bem – Ele acredita que as pessoas devem entender que: A ilusão de uma mentira, é friamente aconchegante.
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História:
Caleb Dorian, de sua sulista e tão amada terra natal, Cannes, na França. filho de Pierre e Élise Dorian. Seu já falecido pai, era presidente de uma multinacional bem sucedida no Reino Unido. Apesar de nunca falar sobre seu trabalho era bastante próximo do filho, já a mãe, que teve o mesmo infeliz destino do marido, foi uma empenhada artista Indie no ramo da música, coisa que podia fazer permanecendo em casa na maior parte do tempo. O amor de ambos era do tipo que representava a imagem de um casamento perfeito e feliz, o que fez com que a infância de Caleb fosse recheada de brincadeiras, passeios em família e jantares preparados com carinho, por conta disso a morte do casal, vitimas de um acidente não explicado, durante um voo com destino à Ásia, mudou drasticamente a vida de todos, principalmente do jovem rapaz, que pelo fato de ser muito novo, não conheceu o real paradeiro de seus tão amados pais, preso à ilusão de que eles estariam tratando de outros mais trabalhos ao redor do mundo. Sendo assim, ele teria de partir para a casa de seus avós.

O pequeno Frances seguiu então para o Reino Unido. Durante o tempo que passou longe de casa, a falta que sentia de seus pais nunca se calou, ganhando ainda mais intensidade com o passar do tempo. Nunca soube o real motivo pelo qual teve de ir para tão longe, porém, no auge de sua adolescência, estando já com seus treze anos completos, seus parentes finalmente decidiram ser o momento certo para lhe contar o infeliz acaso que abalou sua infância. O que deveria ser recebido com pesar, lhe foi concedido como um presente, triste, mórbido, mas a verdade lhe foi mais reconfortante que qualquer outra coisa naquele momento.

O jovem Dorian cresceu com grandes responsabilidades, às quais conseguia cumprir com grande desenvoltura. Tão vivido quanto seus sonhos, Caleb agora parte para uma nova fase de sua vida, aquela que será expressada com a arte da atuação, com o bom auxilio do conhecimento que busca adquirir na Weston Academy.
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Descrição da Atividade Principal:
Meus olhos bradaram a luz tênue que agraciou harmoniosamente todo o ambiente à minha volta. Porém, o mesmo ambiente, não fazia parte da realidade na qual estava encarando. – Meu nome é Caleb Dorian. Apresentarei a vós, parte de uma cena que por mim foi roteirizada. Este será um teste que analisando por vosso professor. Agradeço à atenção de todos – Disse sem dar tanta satisfação aos demais presentes, logo que estava pronto para encarar o fantasma de meu personagem.
O som instrumental se apresentou com um clássico de 1812. Este que por mim foi estudado e revisto por vários e vários dias, seguidamente. Tinha tal sinfonia gravada em minha mente, decorando cada momento de seu ápice como se fosse único para certa cena de minha apresentação.

Meus pés firmaram-se ao chão, seguindo de momentos em que eles saltaram dançando com a melodia, como se aquilo fosse o ponto alto da excitação que o personagem estava à sentir em determinado momento.

- Não, não diga nada. – Disse sem perder a atenção na dança que ali executava. – Espere... Um segundo. – E os risos tomaram minha voz um tanto quanto rouca, apresentando a dor que o rapaz tentava calar em sua alma. – Isso! É isso! – Exclamei quando o ápice alcançou o instrumental. – Você o conhece, certo? Conhece o que ouve? Sim, você o conhece. – Segui ainda dançante até a vitrola que jazia no canto estreito lateral do palco, agarrando-a com as duas mãos e levantando o aparelho até a altura dos olhos. – Óh, sim... Isso, isso... Por que ainda está gemendo? – Meus olhos se fecharam por alguns segundos quando meus ouvidos foram recebidos pelo badalar dos sinos ao final da música. – Por... Que... está sentindo dor?! – E a vitrola atingiu o chão, fazendo-se em pedaços.

Em passos ligeiros e arrastados, segui com a fúria exalando dos olhos, até uma cadeira vazia ao centro do palco, inclinado-me sobre a mesma, como se encarasse alguém que nela estava sentado. – Você se lembra dela... É claro que sim. 1812, Overture... Tchaikovsky – Minha ofegante respiração, que por vezes abafara minha voz caótica em um tom alterado, deixando-o trêmulo. Minha cabeça acompanhava meus olhares de um lado para o outro, enquanto que minhas mãos agarraram com firmeza os braços do móvel que rangia com o ato, julgando que era uma velha cadeira artesanal trabalhada em carvalho envelhecido. – Era a preferida do papai... Com teu charuto fedorento, exalando fumaça por toda casa... Mamãe não gostava disso, não, não, não... Não, ela não gostava disso, mas suportava. Ela o amava... Ele a amava, nós nos amávamos. –

Tal fala foi proferida com hesitação, desta vez, a dor do personagem exclamou ainda mais que teu próprio ódio, desviando o olhar para a plateia de alunos que aguardavam sua vez. Um sorriso doentio, delineou-se em meus lábios, voltando para o ponto cego em que meus olhos se encontraram novamente com a fantasia de um homem que estava ali, à minha frente. – Mas foi quando o monstrinho surgiu debaixo de minha cama, ele seguiu até o quarto do papai e da mamãe. – Os dizeres eram proferidos em meio aos risos baixinhos que escapavam involuntariamente pelo personagem. – Ele cortou o papai abaixo do queixo, ele deixou a cama vermelha, sim, deixou sim... Ele brincou com a mamãe, não de uma maneira divertida... Ele a fez chorar, ele a fez clamar pela morte. Ao fim de tudo, ele atendeu ao seu pedido, sem nem mesmo hesitar uma única vez... Não, ele não hesitou, não hesitou nem mesmo quando calou o chorinho de minha irmãzinha. Ela estava assustada, é sim... Ela estava muito assustada. – O êxtase tomou o controle de meu corpo quando o momento final se aproximava. Usei da ansiedade para soar mais dramático em meus dizeres. – O rapazinho, como ele chorou, ali, escondido naquele armário, o mesmo armário de onde o monstrinho nunca deveria ter saído... O garotinho escutou tudo, ele estava confuso, ele estava com medo, ele estava... Muito, muito triste. Ao fim de tudo, o monstrinho foi embora, deixou a casa da família feliz que respirava o charuto do papai, mas aquele charuto nunca mais foi aceso, nem mesmo o amor que um dia era compartilhado naquela casa, foi visto novamente... Onde está o amor? Onde está a família feliz do garotinho? –

Afasto-me da cadeira, dando às costas para a plateia, seguindo então, até uma mesa que escondia seu conteúdo quando coberta por um pano de linho escuro e empoeirado.

- Óh, sim... T-tarde, o garotinho foi adotado... O rapazinho foi acolhido com muito afeto por outra família. Novamente o menino sentiu-se feliz, pronto para esquecer seu passado e até mesmo, o charuto fedorento... Mas aquele som, o som da música que seu novo papai escutara, trouxe átono o monstrinho, 1812, Overture... Tchaikovsky. Não, não o mesmo monstrinho, agora ele estava diferente. Irônico, não? O monstrinho estava diferente! – Gargalhadas calaram todo o ambiente quando apenas o som da mesma era ouvido ao longe. – Ele riu enquanto estava abraçado ao corpo de sua nova mamãe, ela estava sangrando, sabe? O sangue o fez lembrar-se de sua antiga mamãe, o mesmo sangue que manchava a lâmina cega de cozinha em suas mãos... Aquele papai não cheirava mal, mas ele se foi da mesma maneira, um corte abaixo do queixo. O garotinho não sabia, mas ele havia morrido naquela noite, naquele armário, ele não era mais o garotinho... Claro, o mesmo garotinho, mas não era o garotinho... Ele era seu próprio medo, ele era o monstrinho. –

Minha mão dançante acariciou todo o linho que cobria a mesa, hesitante em toques suaves, enquanto o silencio cala seus pensamentos, atiçando sua mente que voara longe dali. – O monstrinho cresceu, sim, um homenzinho... Quinze aninhos de vida, o monstrinho visitou a família monstro. Ah, mas isso não faz tanto tempo, apenas algumas horas atrás. Ele finalmente encontrou-se com o monstrinho que o matara em sua infância. Mas o papai não estava em casa, o papai não estava em casa, ele não estava. –
Meus dedos curvaram-se sobre o tecido, puxando-o de uma só vez. Mostrando ineditamente, três cabeças de manequins, estes que representavam três reais cabeças sobre a mesa.

- Veja! Haha! Veja, veja... Vamos, abra os olhos, papai monstro. Luke, o pequeno monstrinho. Hahaha! Ele foi o que mais chorou quando frente ao novo monstrinho... Ashley, ela clamou pelo pai, sim, ela clamou pelo nome do papai, mas como eu havia dito antes de tudo, papai não estava em casa. Posso ouvir o grito fundo e engasgado, ela engasgou com o próprio sangue, mas ela chamou o nome do papai. –

Agarrei a cabeça do meio, está que tinha o papel de representar uma mulher mais velha. – E não vamos nos esquecer da mamãe. O rapazinho não teve a coragem de fazer o que o monstrinho do seu armário fez em sua casa, mas no fundo, ela apenas fechou os olhos e orou... Ela se manteve firme, mas não teve tempo de dizer, Amém. Talvez este tenha sido seu pecado. É uma pena, não acha? –
A cadeira tomou novamente meus olhos, fixos olhares a ela foram lançados. – Quem sou eu?Eu? Agora pergunta quem sou? – A cabeça da mulher foi lançada contra a cadeira, parando sobre a mesma. A luz se tornou mais fraca enquanto eu me aproximava lentamente do móvel. – Eu sou aquele sangue sobre o assoalho da casa do garotinho, eu sou os gritos da família fedorenta, eu sou aquela música, eu sou a lembrança, eu sou o ódio!... Eu sou o próprio demônio, seu demônio, o demônio que carrega em mãos a lâmina que irá violar sua carne. – Uma pequena faca sem corte, foi sacada de minha cintura, dançando entre meus dedos.

Quando meus passos foram cessaram frente à cadeira, agachei-me diante ela, encarando novamente o ponto cego no carvalho. – O mais importante é quem um dia fui... Eu fui o garotinho que morreu no armário. E você, monstrinho, você foi aquele que abateu toda à família do rapazinho. Ver você chorando me é inédito, eu ouvi seus risos enquanto mamãe estava chorando no quarto ao lado. Onde está seu riso? –

De ouvidos dados à direção para onde meus olhos miravam, aproximo-me, como se tentasse encontrar um sussurro naquela cadeira. – Você... Você está orando? – Risos foram cessados quando continuei com minhas falas. – Orando para quem? Tenho uma novidade para você, papai monstrinho. Eu matei seu Deus. –

E por um momento, o abrupto do silêncio dominou todo o palco, mas ele foi calado quando pela primeira vez, desfiro um golpe contra a cadeira, usando da mesma faca que antes portara. – Eu matei seu Deus, matei, matei, matei, matei! – A insanidade era clara em suas falas, insanos eram os golpes repetidos contra o móvel. – Por fim, o monstrinho também se foi. Mas ele deixou alguém em seu lugar... Onde está seu Deus? – Segui para longe da vista da plateia, em um prelúdio ao fim da peça, repetindo varias e varias vezes “Onde está seu Deus?”  De cabeça baixa e palavras pesarosas.

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Magdalena Hillsborough

Mensagem por Magdalena Hillsborough Dom Ago 09, 2015 8:07 pm

Magdalena Hillsborough
Mensagens : 15

Data de inscrição : 25/06/2015

Comerciantes
Ficha reprovada!
Olha, eu quase te passei. Quase. Até fiz enquete no chat, de tão difícil que foi. Eu gostei do seu teste e da ideia do seu personagem, mas sua história deixa a desejar. Toda a parte da adolescência ficou vaga, o que implica em um desenvolvimento de personagem ruim. Cuidado com erros de acentuação - "O pequeno Frances seguiu então (...)" - e de digitação quando for reescrevê-la.

Mals aí parça.

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