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Wicked Academy

Arquibancada Coberta


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The Anarchist

Mensagem por The Anarchist Qui Jun 04, 2015 10:46 pm

The Anarchist
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Data de inscrição : 15/03/2015

Staff
Relembrando a primeira mensagem :


Arquibancada Coberta
Os bancos da arquibancada coberta são melhor conservados por não estarem em contato constantes com as forças da natureza, e bem mais confortáveis. Feitos de plástico cinza escuro, cores neutras para abrigar torcedores de todos os times, sem assento ou divisórias passam a sensação de união entre os alunos ali sentados na hora dos jogos. São seis fileiras por arquibancada, dispostas em degraus diferentes da mesma seção, que suportam cerca de vinte alunos cada. Há seis seções diferentes pelo ginásio inteiro.





Última edição por Mean Girl em Dom Jan 31, 2016 10:04 pm, editado 1 vez(es)

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Aurora T. Montgomery

Mensagem por Aurora T. Montgomery Qua Jul 29, 2015 8:48 pm

Aurora T. Montgomery
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Data de inscrição : 05/07/2015

Egyptians

Beautiful & Toxic
I'm Criminal, Sweet


S
orri para ele e dei risada. -Se você fosse um tarado da machadinha já teria me atacado à muito tempo, não acha?-Olhei para meus próprios pés enquanto ouvia sua história. Isso explicava por que ele era daquele jeito e acreditar naquilo era mais fácil do que parecia, pelo menos para mim. -Bem...o seu pai nunca teve vontade de se casar com uma mulher ou coisa do tipo? Digo, será que ele é tão frio a esse ponto? De não amar o próprio filho ou alguém além dele? -Suspire um tempo enquanto pensava. -É como diz o ditado. ''Cada um tem o que merece''. Mas nem sempre é algo bom.  




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Clarissa A. Arnecker

Mensagem por Clarissa A. Arnecker Sáb Ago 08, 2015 11:19 pm

Clarissa A. Arnecker
Mensagens : 21

Data de inscrição : 06/07/2015

Nordic
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It's like the alcohol making my head spin
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Já passava das onze da noite e a arquibancada estava vazia. Ao meu lado, descanava uma gafara de absinto dentro de um saco de compras, fechada. Eu havia conseguido - de uma maneira nada legal - durante a semana, afim de repetir a dose da ultima festa com os meus companheiros de ordem, mas havia sido dias tão exaustivos que eu nem me lembrei que havia comprado a bebida. Mas, hoje, depois de ter quase ter esquecido praticamente que meu pai estava ciente do que havia feito, ele finalmente me contactou. Não tinha vindo me ver pessoalmente como eu imaginei que faria mas, talvez, eu fosse insignificante o suficiente  para ele não se importar de viajar até aqui. Mesmo assim,  seu recado no meu celular não havia sido nada gentil. Na verdade, ele basicamente deixou bem claro que se eu saísse da linha ele simplesmente me deserdaria da família. Rápido e eficaz, como tirar uma erva daninha de seu jardim. Eu estava com tanta raiva e mágoa naquele momento que eu não conseguia sequer pensar direito. Apenas peguei o embrulho onde a garrafa se encontrava e planejei me embebedar o suficiente para fazê-lo passar a maior vergonha da sua vida. Da minha vida. Eu não me importava mais. Procurei pelo lugar mais vazio da Weston e acabei na arquibancada, que não estava sendo usada hoje dia e passei o resto do dia chorando. Por tudo o que eu fui, por tudo o que ele queria que eu fosse e por tudo que eu não podia mais ser. Eu já tinha atingido meu limite. Chorei o suficiente para me sentir aliviada por hora, o suficiente para não prosseguir com o planinho da vergonha para chamar a atenção. É. Em vez disso, saquei o celular e mandei uma mensagem para o pessoal, pedindo para que viessem até a arquibancada para desperdiçar algum tempo em conjunto. Eu só queria ter a sensação que pertencia a algo e, por mais improvável que pareça, eu me sentia assim perto daquelas pessoas, que pareciam ser tão iguais a mim.


[Post entre Hunter Rutherford e Clarissa Arnecker. Se quiser participar dá um toque e tals. ~]
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Hunter Schulz Rutherford

Mensagem por Hunter Schulz Rutherford Dom Ago 09, 2015 11:22 pm

Hunter Schulz Rutherford
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Data de inscrição : 30/06/2015

Nordic
Hey Clary, refrain


Don't carry the world upon your shoulders

E mais uma vez eu não tinha nada para fazer. Estava cansado de ficar em meu quarto, mas também não queria sair dele, pois tentava evitar com todas as minhas forças qualquer contato com Margo. Consequentemente eu acaba evitando todos os poucos amigos que eu tinha por ali, pois eles sempre mantinham contato com a dita cuja e como eu estava sem celular era impossível contactá-los de outra maneira. Sentado, diante do monitor, assistindo a mais um episódio da minha serie preferida, seria assim que eu passaria o restante do dia. - Não acredito que ele vai voltar pra ela. - Pronunciei enquanto suspirava, eu sinceramente desisto dessa personagem. Enquanto eu assistia ao cara fazer papel de trouxa mais uma vez, ouvi duas batidas na porta. Olhei para a mesma com um desinteresse, eu não estava nem um pouco à fim de atender, eu queria apenas ficar socado nesse cubículo até que as férias ou algum bendito feriado surgisse para que eu pudesse sair daqui direto pra casa. Resolvi ignorar a porta e foquei novamente no papel de trouxa do protagonista da serie. Outras duas batidas, mas não liguei, seja quem for irá desistir. Outra batida, a pessoa era insistente, mas na terceira tentativa elas sempre desistem. Ok, aquilo já estava me irritando. Com um empurrão eu consegui ir até a porta sem precisar ergue-me da cadeira, benditas rodinhas e bendito espaço pequeno. Abri a porta do meu quartinho e deparei-me com um homem com um boné escrito FedEx. Primeiramente ele procurou por alguém na altura de seus olhos, mas como não encontrou ele resolveu abaixá-los e fitou-me sentado na cadeira com rodinhas sorrindo não tão amigavelmente para ele.
- Hã, olá, você é o senhor... - Ele tirou um papel do bolso enquanto segurava uma caixinha enrolada num envole pardo. - Hunter Schulz Rutherford? - Apenas assenti e ele entregou-me a caixinha junto com dois papéis e uma caneta. - Assine aqui e aqui, por favor. - Assinei onde ele havia indicado e devolvi os papéis e a caneta fechando a porta sem dizer absolutamente nada, meu humor não estava lá essas coisas. Comecei a rasgar o embrulho sem muita delonga, estava curioso. Quando finalmente terminei de rasgar todo o papel pardo, deparei-me com uma caixa de celular. Finalmente! Os deuses tiveram pena e resolveram me presentear com algo realmente útil. A última coisa que eu recebi dos correios fora um maldito despertador que não só me acorda, mas deve acordar a ordem inteira pela manhã, e quem enviara fora meu tio como punição pela... isso não vem ao caso agora, eu preciso por esse celular para funcionar imediatamente.

Foram horas esperando o aparelho carregar, depois perdi mais algum tempo recuperando os contatos que se foram com o antigo aparelho. Só tenho a agradecer por existir backup de contatos no email, isso me salvou de uma enorme enrascada. Assim que pus meu antigo chip no novo aparelho eu pude oficialmente dar olá a uma vida normal a qual eu sentia bastante falta aliás. Eu tinha vontade de ver tudo ao mesmo tempo, e eram muitas mensagens e notificações, então decidi priorizar as mais recentes, no topo estava uma de Clary. Era um pedido, ela nos queria na arquibancada sei lá pra quê. Resolvi ir, embora fosse uma mensagem convidando mais pessoas, não tinha a menor chances de Margo está ali no meio, as duas não tinham muita intimidade. Decidi encontrá-la, mas antes fui me banhar, eu estava há tanto tempo naquele quarto que acabei aderindo ao cheiro dele.

Caminhava em direção as arquibancadas, eu nunca estive por ali, era um local da escola que eu não havia explorado ainda e essa era uma boa maneira de sair do tédio. Avistei Clary sentada numa cadeira, esperava encontrá-la sorrindo ou animada como sempre, mas não fora isso que aconteceu. Ela parecia meio cabisbaixa, sequer notou quando me aproximei dela, portanto resolvi pregar uma peça nela. - O que a senhorita está fazendo aqui a essa hora?! Menos vinte pontos pra sua ordem. - Gritei engrossando ainda mais minha voz, o que fez com que Clary desse um curto salto e quase deixasse um embrulho que carregava consigo cair. Dei risadas quando ela finalmente soube que se tratava apenas de mim. Claro que não faltou xingamentos, mas eu apenas ria da cara dela, caindo num banco bem ao seu lado. - E aí, o que tá rolando? - Indaguei suspirando fundo enquanto lançava uns olhares suspeitos para o embrulho em formato de garrafa que a garota tinha em mãos. - O que você tem aí Clary? - Não precisou que ela dissesse absolutamente nada, sua expressão já dizia por si só. - Você pirou? Onde foi que arrumou isso? - Eu nunca fui de sentir medo, mas confesso que um friozinho me subiu pela espinha. O que será que estava se passando na cabeça dela pra surgir com isso dentro da escola? Será que já levar uma advertência na primeira semana não bastou para que ela abrisse os olhos e visse que maneirar de vez em quando era legal? Ela estava levando a parada de se libertar bem a sério mesmo, até demais.

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Clarissa A. Arnecker

Mensagem por Clarissa A. Arnecker Qua Ago 12, 2015 7:50 am

Clarissa A. Arnecker
Mensagens : 21

Data de inscrição : 06/07/2015

Nordic
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It's like the alcohol making my head spin
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A cabeça inclinada para trás fazia meus cabelos caírem como cascatas pelas minhas costas, enquanto eu apoiava meus pés na cadeira da frente. Eu observava a ponta do meu tênis subir e descer com velocidade, uma mania que aparecia sempre que eu tinha que esperar por algo. E minha cabeça, bem, ela estava longe, muito longe. Em minha infância, para ser exata, quando eu era uma filha perfeita para meu pai. Mesmo naquele tempo, nossa relação parecia tão confusa. Eu tentava, mas não conseguia enxergar o que ele queria de mim, mesmo se me esforçasse o  máximo. Isso, claro, até alguém gritar ao meu lado. Menos vinte pontos? Meu coração disparou imediatamente com a abordagem brusca, principalmente pelo conteúdo dela. A garrafa que estava em meu colo quase saltou para o chão, o que me fez acordar para o mundo e pegá-la antes que se espatifasse. Olhei ofegante para o lago, rezando para não ter sido pega quando eu vi Hunter rindo de minha cara. - Seu babaca. - Comecei meu monólogo de xingamentos, enquanto o moreno apenas ria ainda mais de mim. Passei os dedos pela testa, enxugando-a, já que havia até começado a soar - Nunca mais faça isso, quase que eu parto dessa para outra! - Terminei, vendo-o se sentar ao meu lado. Logo seus olhos pararam no embrulho, cheios de curiosidade. Ah, sim, minha fada verde. Me virei, ficando de frente para Hunter e sorri cheia de malícia par ele, que torceu o rosto em uma careta de preocupação, provavelmente deduzindo o que eu tinha ali. - Uh, você está com medo, Caçador? - Disse devagar, provocativa, enquanto o rapaz arqueava a sobrancelha para mim. O sorriso malicioso se desfez aos poucos, dando lugar a um sorriso mais terno. Quase meigo. - Essa é a fada verde. - Abaixei o embrulho, mostrando o líquido verde claro em uma garrafa sem embalagem. - Eu soube como consegui-la enquanto estávamos naquela festa egípcia, pegando as bebidas. Na hora foi apenas uma conversa aleatória que escutei, mas, no domingo, eu acho que ainda estava com o espirito rebelde. - Pausei, lembrando da noite que joguei fora todos os meus conceitos de certo ou errado. Olhei para Hunter, sua expressão estava meio distante, e me perguntei se ele também havia se lembrado - E então eu fui atrás do cara das bebidas para conseguir algo para mim. - Eu ri dessa parte, me lembrando do dia. Hunter se juntou a mim, não sem deixar claro o quanto fui imprudente. Dei os ombros. - Eu tinha planos de pegá-los desprevenidos e embebeda-los até que saíssem pelados pelo campus - Dei um soquinho no braços de Hunter quando este me interrompeu, dizendo que de imprudente havia passado para pervertida. O mandei ficar quieto, com um bico. - Enfim. Mas meu pai entrou em contato por causa da festa, sabe? Então as coisas esfriaram. - Minha voz falhou levemente na última frase, já que lembrar das palavras do meu pai ainda me deixavam abalada,por isso tratei de sorrir zombeteira para o moreno, para que ele não percebesse. Hunter me olhou com um misto de incredulidade e divertimento, me fazendo rolar os olhos. - Ah, para. Qual é, Hunt. Você nunca caiu nos braços do álcool, nem eu. Não é uma boa hora? Estamos entre amigos. - Pisquei, pidona, enquanto via o rapaz rir de mim. Porém, havia algo a mais em sua expressão, uma preocupação quase séria. - Mas, claro, se isso for trazer problemas entre você e seu pai, eu entendo. Não o quero em problemas. - Disse meio incerta, já que não sabia o motivo dessa preocupação.

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Hunter Schulz Rutherford

Mensagem por Hunter Schulz Rutherford Qui Ago 13, 2015 7:36 pm

Hunter Schulz Rutherford
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Nordic
Hey Clary, refrain


Don't carry the world upon your shoulders

Ignorei todas as provocações de Clary, ela não iria me convencer, não daquela maneira. Arqueei uma sobrancelha enquanto a morena sorria explicando-me sobre a bebida e como a obteve. - Fada verde? Sério? - Pronunciei entre risos, aquele nome soava familiar para mim, mas não me recordo de tê-lo escutado na festa, muito menos de ter ouvido alguém dizer onde conseguir tal bebida, a memória de Clary era realmente muito boa, quer dizer, pelo menos para o que não prestava ela era. Ri quando ela disse que fora atrás do cara de quem ouvira falar sobre a tal fada verde. - Não acredito que fez isso? Isso foi loucura, Clary. - De fato, fora loucura procurar um completo estranho para perguntar sobre uma bebida ainda mais estranha, mas eu não duvido muito que eu teria me juntado à ela se tivesse sido chamado. Abri a boca perplexo ao ouvir seu comentário seguinte, sério que ela faria aquilo? - Não acredito nisso! E eu aqui me preocupando com você, sua pervertida. - Ri ainda mais da expressão que a garota havia feito, mas meu riso fora diminuindo ao ouvir o que Clary dizia. Pelo visto ela também havia passado por maus bocados com seu pai, mas pela cara dela dava para perceber que ela não estava nem um pouco à fim de falar sobre isso, o que é ótimo, pois eu também não tinha a mínima vontade de fala sobre este tópico também, tratando-se de pais eu prefiro não comentar muito, ainda mais com a confusão que há em minha família. Mas voltando para o assunto principal, a fada verde. Eu estava meio receoso em relação àquilo, será que ela pretendia mesmo levar tudo adiante? Eu nunca ingeri nenhuma bebida alcoólica em toda minha vida, embora meus "amigos" sempre forçassem a barra para que eu tomasse um gole, mas eu nunca cedia. Ouvia o que Clary dizia e mesmo assim continuava inseguro, aquilo tudo era novo pra mim, e embora a minha nova versão quisesse provar a fada verde, a versão antiga lutava impondo o maldito medo por novidades. Quando a morena disse sobre causar problemas ao meu pai e a encarei, não se tratava sobre ele, não mais, na verdade eu estou pouco me importando com ele agora, especialmente após o encontro no Vanity's. - Eu não sei se quero provar isso. - O desapontamento de Clary era nítido, mas antes que ela pudesse dizer algo para me alfinetar eu ergui minha mão interrompendo-a. - Mas irei dar um único gole pois aprecio o seu esforço para consegui-la. - Sorri enquanto observa Clary sorri para mim dizendo que sabia que eu não a desapontaria. No fundo, bem no fundo eu estava curioso para saber o sabor daquela coisa, mas se eu passasse mal ou me encrencasse quero que ela fique ciente de que a farei pagar duramente.

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