Quadra dos Animadores
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The Anarchist | por The Anarchist Sex Jun 05, 2015 1:28 am |
Mensagens : 199 Data de inscrição : 15/03/2015 Quadra dos Animadores Os animadores de torcida do instituto possuem uma área específica de treinamento no ginásio poliesportivo, equipado para atender às necessidades dos atletas. A quadra das cheerleaders assemelha-se à uma sala de dinástica olímpica, com o chão forrado de borracha - para as quedas frequentes -, trampolins para treinar os saltos, e um espaço amplo para praticar estrelas, danças e mortais. Em cada extremidade há uma caixa de som que toca as músicas das coreografias, revisadas cuidadosa e incansavelmente. Muitos alunos de outros cursos param por ali para observar as magérrimas e belíssimas torcedoras, assim como algumas alunas para ver os animadores, porém são todos expulsos pela treinadora constantemente. |
Última edição por Mean Girl em Dom Jan 31, 2016 8:50 pm, editado 1 vez(es)
Allyria Wojcìk-Bouchard | por Allyria Wojcìk-Bouchard Qui Jul 16, 2015 8:33 pm |
Mia Waldorf | por Mia Waldorf Seg Jul 20, 2015 4:53 am |
Mensagens : 76 Data de inscrição : 16/07/2015 #1 . music:Smile [off: editado 20/07, 12h, pq veio uma inspiração poética que não podia deixar passar] O que mais me revoltou com minha vinda para Wicked Academy foi perder toda a assistência profissional que tinha na American Ballet Theare para realizar meu sonho de ser bailarina do Bolshoi. Contar só com a equipe de animadores de torcida como exercício da dança me preocupa quanto ao meu avanço. Mas tirarei o melhor da experiência. Eu preciso dessa equipe, dessa ligação com a dança, para manter minha sanidade. Eu daria meu melhor, de corpo e alma, como sempre me entrego em todas as minhas coreografias. Com meu cabelo preso em uma trança suíça, polainas cinzas sobre as sapatilhas pretas, collant preto e short de malha igualmente preto, estava vestida adequadamente. Antes de ir para a quadra, fiz meu alongamento e aquecimento para não perder tempo. Cheguei no exato momento em que a treinadora dava boas-vindas, explicando sobre o espírito dos animadores e sobre os equipamentos que tínhamos a disposição. Depois pediu que nos apresentássemos, mostrando o que a dança é para nós através da dança. Metalinguagem, eu gostei. Eu já sabia que coreografia apresentar. A primeira da minha autoria. Talvez seu vocabulário não fosse o mesmo esperado para uma coreografia de cheerleaders, mas era um pedaço da minha alma. – Tudo bem, eu posso começar. Meu nome é Mia. Fiz 10 anos de ballet e 3 anos de aulas de circo antes de vir pra cá.– disse alto. Conectei meu celular em um dos sons que estavam expostos e procurei a versão instrumental de Smile, do Charles Chaplin, na lista de reprodução. – Eu danço, porque quando eu danço eu sou livre. Eu posso ser quem eu quero ser e quem eu sou. Eu posso voar. Ela é a minha redenção. – disse antes de colocar o play, tentando colocar em palavras o inexplicável. O violino começou a soar e tudo fluiu tão natural como respirar. Comecei com um efface devant, estendendo a perna esquerda com ponta no pé e o braço esquerdo, enquanto o braço direito levantou em um arco. Meu rosto virou lentamente para a direita, com um sorriso brincando nos lábios. Aproveitei a perna esquerda esticada para iniciar uma sequência de giros seguindo a melodia. Meus olhos fixos em um ponto, apesar de rodar, para manter o equilíbrio. Pernas e braços firmes em suas posições até que terminei em um arabesque – braços estendidos em posições opostas e uma perna levantada e reta. Fiz um grand plié, abaixando-me no movimento com leveza, seguido de um relevê que alongou todos os músculos do meu corpo. Segui andando nas pontas dos pés, com os braços levantados em arcos ou movendo-se de acordo com as notas sonoras. Finalizei ainda na ponta dos pés e com as pernas esticadas, mas com as costas arqueadas para trás de modo que quase fiz uma ponte – contudo meus braços estavam apontando de modo bailarino para o teto. A música acabou e minha simples e limpa coreografia também. Entretanto, ninguém disse nada. Provavelmente não estavam prestando atenção. - Acho que vocês preferem acrobacias. Posso fazer um pouco disso também. – disse com a voz rouca para interromper o silêncio. Tirei as sapatilhas com os próprios pés e segui para o chão emborrachado. Imaginei-me no intervalo de um jogo de rugby decisivo para os egyptians: a situação apertada, um empate, a última pausa antes dos minutos finais de jogo. Para não deixar a torcida desanimada, nós, cheerlearders, teríamos que animar todos com nossa coreografia e os aclamados gritos de guerra, que ofendiam em tom esportivo o oponente. De frente para meus colegas, eu estava preparada para a sequência de acrobacias. Coloquei meu sorriso mais simpático no rosto, encarnando o espírito egípcio de pertença, e juntei as palmas das mãos em um estalo. Era o som do início. – Go egyptians... – sussurrei prendendo um sorriso. Comecei levantando a perna esquerda para trás até que meu pé encostasse na cabeça. A mão esquerda apoiando meu pé, minha perna direita ereta e meu braço direito estendido para frente como ponto de equilíbrio. Saí da pose para uma rápida corrida que culminou em um salto com abertura frontal no ar, para pousar emendando em uma cambalhota. Levantei-me plantando uma bananeira para frente, apoiando meu peso nos braços e jogando meu corpo até que ele tombasse e eu ficasse de pé novamente. Emendei em mais uma sequência de acrobacias. Dei duas estrelinhas para frente, com as pernas retas e equilibradas. Segui com três passos largos que me deram impulso suficiente para um mortal para frente. Juntei meu corpo no máximo que conseguia para fazer o movimento perfeito. Pousei quase queimando a linha limite do tatame, fazendo a pose clássica de ginasta olímpica. Eu não queria ser exibida, mas precisava mostrar que não era só uma bailarina clássica, poderia muito bem ser uma animadora de torcida como todos ali. A rápida demonstração me fez sorrir com a sensação gostosa de adrenalina correndo nas veias. Girei os calcanhares para um rodopio lento até ficar de frente novamente com meus futuros colegas de equipe. Com os braços imitando uma deusa egípcia pintada nas paredes de pirâmides, sorri confiante. Talvez a pose não tenha saído tão legal como eu imaginei que seria na minha mente, já que rendeu algumas risadas. Mas para mim, minha pose de Cleópatra foi bem Elizabeth Taylor. Inspirei fundo, buscando acalmar o coração acelerado, e me juntei ao grupo com uma caminhada lenta. Pela expressão neutra da empolgada treinadora, eu não conseguia adivinhar o que tinha achado da minha explosão de exibicionismo. Eu esperava sinceramente que fosse o suficiente para entrar para as animadoras, porque era o grupo escolar mais perto da dança que eu poderia encontrar ali. Sem ele, ficaria sem uma válvula de escape para meu turbilhão de pensamentos. Acabei me sentando, com os braços ao redor dos joelhos, para assistir as apresentações dos outros. De fato, todos eram muito bons. Uns melhores que outros, o que é natural. Cada um com sua vantagem em pontos específicos, com suas particularidades. Observar as outras sequências acrobáticas me fez perceber que precisaria de muito treinamento nessa parte. Muito treino, suor e sangue seriam necessários para eu atingir o ponto ideal. Ainda assim, estava contente por ter escolhido essa área de atuação principal na Wicked Academy. E quando tudo acabou, pude me retirar, não sem antes passar na mesa da treinadora. Ela analisava algumas fichas e meu dizer chamou sua atenção por um instante. – Espero que possamos trabalhar juntas. – disse sincera, com um desnecessário tom de animação na voz. Antes de sair, deixei em sua mesa uma rima que poderia ser usada pelas cheers dos egyptians nos jogos internos. Não era boa com rimas, mas tive uma inspiração e tinha gostado do resultado. Sorri, um pouco sem graça, e me retirei para deixa-la realizar seus afazeres.
GO EGYPTIANS! X |
Andrew H. Sibley | por Andrew H. Sibley Qua Jul 22, 2015 9:26 pm |
Mensagens : 87 Data de inscrição : 22/06/2015 I need shake my ass! the class! "Aula dos animadores de torcida em cinco minutos e eu ainda estou nesse quarto, meu Deus!" arfei enquanto pulava para fora de meu delicioso cobertor grosso e vermelho, suspirando e entrelaçando os dedos estalando um por um, assim como minhas costas, seguidamente virei-me para a esquerda e a direita quase girando meu corpo inteiro, sentindo que eu agora finalmente colocava as engrenagens de meu corpo para funcionarem. Pulei de minha cama ainda um pouco trôpego, sentindo os efeitos diversos da pequena garrafa de 500ml de vodca fazerem seu efeito. O que fazer diante de tais opções: ficar na cama o resto do dia ou ir exercitar-se? Eu não iria querer falhar no meu primeiro dia de aula, e eu odiava ficar sem me movimentar por muito tempo, eu sempre tinha de fazer alguma coisa, nem que seja uma simples acrobacia no pequeno quarto como ficar ereto com a perna direita na altura da cabeça enquanto lia algo na internet - sim, eu fazia isso toda hora, se alguém visse me acharia louco. Pus uma calça de algodão branca, uma camisa vermelha com mangas e saí de meu quarto com uma visível falta de vontade; olhos profundos e lábios um pouco ressecados pela falta da ingestão de café da manhã. No caminho infelizmente não encontrei nenhuma máquina com aqueles maravilhosos lanches geralmente servidos, uma lanchonete ou até mesmo um carrinho, era como se todos decidissem sumir para eu de propósito ter de fazer piruetas, acrobacias e movimentos impossíveis e incríveis sem estar com as energias carregadas. Chegando lá eu coçava o olho direito com desânimo quando encontro uma loira esbelta, simplesmente linda, dando as aulas e comentando inclusive sobre a importância dos animadores de torcida e o que eles eram. Pra mim, eram um grupo com uma ótima desenvoltura de movimentos e que dançavam bem, e eu amava dançar, não só dançar como fazer ginástica. Estreitei os olhos, querendo poder ter em mãos uma bolsa para ao menos fingir estar distraído, pois notava olhares estarrecidos em minha direção pelo atraso, outros faziam o favor de me ignorar e continuar prestar atenção na professora, e assumi minha posição sendo o último numa fileira de apenas quatro alunos. Aquilo estava mesmo certo? Geralmente os animadores de torcida enchem os corredores dos colégios, cheios de garotos e garotas com seus uniformes únicos, desfilando tão importantes quanto os jogadores de rugby, basquete ou futebol. Cruzei os braços sob meu peitoral, atento, desejando que tudo aquilo fosse um erro e surgisse uma fileira imensa de animadores de torcida atrasados assim como eu, mas... pelo visto, seríamos só nós quatro e a treinadora. Me sentia um pouco desanimado, mas lembrei de um ditado pela metade mas que servia; melhor só que mal-acompanhado, não é mesmo? No nosso caso; melhor poucos alunos do que muitos sem o mínimo talento. O problema era; será que eu tinha talento algum para isso? Enquanto via uma morena de profundos olhos cobalto se apresentar perfeitamente com performances de balé me fez engolir em seco. Ela tinha uma habilidade tão grande com seus movimentos, uma graciosidade que fluía com tanta facilidade, que apenas olhei-a, admirado e embasbacado com tudo aquilo. Como se o balé não fosse suficiente, ela provou que realmente havia dado aulas em um circo e fez com perfeição uma sequência de acrobacias de tirar o fôlego. Mordi o lábio inferior, ainda um pouco perplexo com sua incrível apresentação. Como sempre uni os dedos erguendo-os até estalá-los e fiquei nas pontas de meus pés, confortavelmente agasalhados por um tênis bastante casual, de um branco desbotado. Continuei nesta posição por alguns segundos, aproveitando-me do momento de relaxamento para fechar os olhos, lentamente subindo a perna direita até encostar a ponta do sapato nos dedos das mãos, lentamente o arco que eu havia feito com os dedos entrelaçados descer por toda a minha perna, terminando no início de minha coxa. Abri um leve sorriso com alguns olhares, pois eu realmente amava me alongar e me exercitar, além da dança, logicamente. Aplaudi com um sorriso incentivador que poderia parecer inicialmente um pouco sarcástico e até mesmo um pouco perverso, entretanto eu realmente parabenizava a bela morena. Retirei de meu bolso o telefone, passando com rapidez o dedo indicador pela tela do mesmo e escolhi por fim a canção. Antes de tocá-la lembrei que deveríamos explicar em algumas palavras o que a dança representava para nós e como ela havia nos ajudado. Olhei para o celular, posto cuidadosamente ao chão próximo da pequena fileira de alunos curiosos. Eu tinha a resposta em mente, entretanto era como estar num navio diante de um quilométrico iceberg; simplesmente impossível de se passar por ele. Em minha timidez, sorri disfarçadamente, o que saiu foi uma menção de um sorriso encabulado. - Me chamo Andrew Sibley, e bem... simplificando; eu não tive exatamente uma adolescência doce e incrível, eu passei por muita coisa apesar de ter uma boa família, e a dança, a capacidade de expressar-se corporalmente, e o canto e a ginástica, eram no início relaxantes, depois virou um vício e de repente eu já vivia fazendo posições cada vez mais difíceis pela casa e dançava quase sempre. Bem, resumindo, dança pra mim é muito importante, e antes de eu pensar em qualquer coisa sobre as vantagens de ser um animador, eu pensei naqueles filmes de animadores, sabe? Onde os animadores são uma verdadeira família... - eu falava um pouco nervoso, mas também um pouco animado, meio que ansioso, como se não pudesse conter tudo em mim. Fui até próximo da mesa na qual a professora analisava-nos, sentada. Pus meu celular em cima da mesa do lado direito dela, afinal não arriscaria ninguém pisar nele ou eu mesmo fazer acrobacias e acabar pisando e me ferindo nele. Primeiramente retirei meus tênis por pura mania de conseguir dançar melhor descalço e com roupas folgadas para melhor equilíbrio e controle do corpo. Toquei no play, recuando com passos apressados, andando para trás, inicialmente a talentosa voz da artista tocou, o que me fez apenas deixar os pés juntos, ficando na ponta dos dedos e com as mãos estendidas para baixo, logo separei os meus pés, meu corpo curvou-se para a direita, como se eu me inclinasse ao som da canção, depois para a esquerda, quando as batidas se iniciaram ergui as mãos em punhos na altura de meu peitoral, ergui o ombro direito a cada batida da música, depois o ombro esquerdo, em sintonia, primeiro um e depois o outro, enquanto meus pés batiam no chão do local de acordo com a música. Pus as mãos na altura de minha cintura, as palmas uma para a outra, girando-as a cada "yeah" que ressoava, eu erguia a cintura em conjunto e meu ombro subia e descia, sincronizadamente. Em "all my life" ergui as duas mãos na altura de meu rosto, mexendo os quadris a cada "life" cantado ao final dos versos, em "where have you been all my life" cantado ante o refrão eu ficava na ponta de um pé e depois do outro, movendo minha cintura do lado direito e depois do lado direito, rapidamente, seguindo o ritmo e deixando me levar pela música, sem coreografá-la igual a forma como era no videoclipe ou ensaiá-la; era tudo puro impulso, e eu estava acostumado a dançar dessa forma quase sempre pelo quarto enquanto andava de um lado para o outro pensando na resposta de algum dever de casa ou quando buscava ideias para escrever nos meus livros. Era como um impulso, uma ânsia de me expressar, e de certa forma a música parecia abraçar meu corpo que rebolava de acordo com as batidas incessantes e o ritmo envolvente, eu uni as mãos em punho próximas de meu queixo, deslizando meu pé esquerdo pelo chão e movia minha cintura de um lado para o outro, em seguida dei um mortal para trás, em seguida de outros dois, abrindo escala em seguida, apoiando ambas as mãos no chão e erguendo o peso de meu corpo com as pernas ainda estiradas agora ao alto, unindo-as, seguidamente baixando levemente o pé direito dobrando a perna, com o peso de meu corpo forcei-o a voltar de forma a eu cair no chão agachado. Não totalmente satisfeito, tomei um impulso para correr pela quadra dando uma sequência de três mortais e depois do terceiro e último joguei as mãos contra o chão, basicamente caindo de cabeça para baixo depois dos mortais, andei com as mãos para trás um pouco, por fim meus pés encontraram o chão, enquanto eu limpava um pouco de suor na testa. Eu havia me empolgado tanto que havia esquecido da música, porém acho que o número de dança foi suficiente para no mínimo servir de avaliação para a professora, que mantinha seus glaciais olhos fixos em mim, impenetráveis, eu nunca saberia o que ela estava pensando de mim, pude constatar. Cocei a cabeça com a mão direita, sentindo o calor dar seus primeiros sinais. Eu definitivamente estava com sede, mas fui até a fila de outros alunos, sorrindo vagamente e sentando-me na beirada de um dos trampolins. Cruzei os dedos acima de minha cintura, cruzando as pernas. Depois de todas as apresentações, por fim retirei-me depois da aula ser devidamente encerrada. PS: Passe o mouse no gif pra ver o link da música! I'm with teacher Anna Driscoll, and i'm wearing the uniform, and i'm listening this song. I'm Andrew. |
Allyria Wojcìk-Bouchard | por Allyria Wojcìk-Bouchard Qua Ago 05, 2015 10:56 pm |
Mensagens : 54 Data de inscrição : 20/06/2015 Animadores de Torcida/Dança. Semana I - correspondente em off ao dia 16/07 até o dia 02/08. Pontuação Individual - Egyptians - Mia Waldorf - 05 Pontos ---------------------------------- Pontuação Individual - Greeks - N/D ---------------------------------- Pontuação Individual - Nordic - Andrew H. Sibley - 04 Pontos ---------------------------------- • Pontuação Geral • Egyptians - 05 Pontos Greeks - 00 Pontos Nordic - 04 Pontos
---------------------------------- • Status da Pontuação • - Aguardando Registro! ( x ) - Pontos registrados! ( ) |
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