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Wicked Academy

[RP ABERTA] Terraço


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Michaela Laurence

Mensagem por Michaela Laurence Ter Ago 04, 2015 1:47 am

Michaela Laurence
Mensagens : 12

Data de inscrição : 30/04/2015


Terraço


O lugar era um terrace relativamente grande, com piso liso com uma ceramica antiga mas ainda assim segura. Ela contava um muro de proteção de tijolos que vinha em uma altura relativamente boa para ninguém conseguir pular, mas nada que atrapalhasse o alcance dos telescópios que estavam contidos em cada canto do terraço. E no meio do terraço havia várias cadeiras espalhadas e mesas, com chocolate quente e biscoitos.



Última edição por Michaela Laurence em Ter Ago 04, 2015 2:09 am, editado 1 vez(es)

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Michaela Laurence

Mensagem por Michaela Laurence Ter Ago 04, 2015 2:05 am

Michaela Laurence
Mensagens : 12

Data de inscrição : 30/04/2015


▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄
Look at the stars,
Look how they shine for you,
And everything you do
Yeah, they were all yellow.

I came along,
I wrote a song for you,
And all the things you do
And it was called "Yellow."
▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄
Olho para as estrelas presentes no céu naquele exato momento enquanto termino de montar o telescópio, que cuidadosamente coloque no ponto exato do terraço. De certa forma fazer aquilo me trazia um sentimento bom e de satisfação. Não era só trabalho, era fazer o que eu amava e curtia fazer. Tudo bem que eu nunca tinha dado aula disso antes, mas até que estava sendo divertido, sentia que minha missão de fazer aqueles adolescentes poderem ter chance de experimentar algo novo era importante.
Ajeito meu moletom cinza sobre o corpo, que era todo fechado por conta do frio que já dava sinais no tempo e esperava que os meus alunos houvessem visto o recado deixado mais cedo para a aula e viessem agasalhados. Mas, por via duvidas, tinha trago chocolate quente e biscoito para esquentar a todos e poderem aproveitar a noite sem problema por conta do frio. Estava planejando tudo para uma ótima noite de estudos ao céu aberto, chocolate e biscoito, autorização, telescópios dos três tipos, refratores, refletores e Catadióptrico. Ou seja, tudo perfeito
Aos poucos os alunos vão chegando e termino de dar os últimos ajustes nos telescópios, incluindo verificar se ele estava longe o bastante da beira do terraço, que ainda por ser protegido não me fazia confiar o bastante nos alunos. – Boa Noite pessoal! Hoje a aula será aqui no terraço por três motivos: iremos aprender sobre telescópios; o céu está perfeito para isso; e nada melhor que uma aula diferente do que o tédio da sala de aula. – Digo contando nos dedos pausadamente cada um dos motivos para estar tendo aquela aula. Eu olhava curiosamente a expressão do rosto de cada um, pois queria ver neles a animação que eu estava tendo. Ok que talvez seja para eles perda de uma parte da sua noite animada na sua ordem para ter uma aula de astronomia, mas por aquela noite eu acreditava que valeria a pena pra ele. – Espero que gostem da aula... Eu trouxe chocolate quente e biscoito, para ajudar a aguentarem a noite e acho que daqui a pouco precisarão por o casaco, por favor, espero que tenham visto a mensagem para trazerem blusa de frio. – Digo tentando conter a ansiedade e até mesmo medo de que um deles saia doente porque não trouxe algo pra se esquentar, mesmo que o tempo não esteja tão quente.
Ainda me lembro da ansiedade, da vontade de sorrir e parar nunca mais, sem contar que eu me sentia totalmente boba só de poder ver o telescópio, ou seja, talvez meu primeiro amor foi um telescópio e eu até que me orgulhava disso. – Cheguem todos pertos, formando um circulo em torno de mim e deste telescópio. – Peço – Bem, irei explicar o básico, vocês não são obrigados a saberem de tudo sobre um telescópio, seria maravilhoso, claro, mas eu preciso que vocês os entendam e que saibam se virar o bastante com um. – Respiro. – Existe três tipos comuns de telescópios que as pessoas podem ter em casa: Os Refratores, possuem tubos longos e relativamente finos com uma lente objetiva frontal que capta e focaliza a luz. Ele captura pouca luz, então é melhor para observar astros mais pertos, como lua e planetas, agora se quiserem ver estrelas já não são bons. E eles são fáceis de manter, pois a lente protege seu interior e o tubo longo também, que lhe deixa fácil de manusear; Os Refletores, eles são bons para observar galáxias, nebulosas, estrelas, mas servem para observar bem os planetas e satélites também, eles possuem dois espelhos que facilitam a visualização do astro que deseja sem deixa-lo de cabeça para baixo, mas são difíceis de manusear e de manutenção também, sem contar que por não terem uma lente, poeira se acumula fácil dentro do telescópio; E temos os Catadióptricos, esse telescópio possui tanto espelhos quanto lentes, o mais comum é modelo Schmidt-Cassegrain, ele são fáceis de carregar e mexer, até mesmo por conta do tamanho, o que facilita a levar em lugares mais difíceis e também ajuda a tirar fotos, mas a imagem dele tem uma qualidade inferior ao dos refratores e refletores. – Recupero o fôlego rapidamente e sorrio entusiasmada. – Bem, o que temos aqui no meio é um refletor, como podem notar (usando esse telescópio como referencia: link aqui).
– E antes de falar do telescópio em si, temos que ver as condições do tempo e ambiente para poder garantir a qualidade do que vemos. Lugares com muita luz, tipo cidades, principalmente as grandes, tem muita iluminação e essa iluminação atrapalha a visualização dos astros, principalmente de estrelas. Ou seja, quanto mais afastado de civilização estiver, de luzes, melhor. Outro fator é obvio, você precisa de um tempo limpo, por motivos óbvios. Lugares movimentados, com chão irregular, com fácil chance de tremores são péssimos, além de atrapalhar a imagem com a tremedeira, pode até mesmo danificar o telescópio. O que me levou a ter a aula hoje aqui. – Aponto vagamente o local onde estávamos.
– Agora falando do telescópio em si, temos o tripé, que garante que o telescópio fique seguro no chão. Tem a montagem Altazimual e a Equatorial. Sendo a Altazimual que possibilita a movimentação do telescópio para a direita e a Equatorial que é mais complexa de controlar, ela precisa ser ajustada em relação ao equador, e se movo segundo coordenadas, são ótimas para focar em um objeto a longo tempo. – Falo apontando para o tripé e logo em seguida, minhas mão circulam a parte de cima do telescópio, sobre a abertura sem toca-la. – Enfim, quando vocês precisarem ajustar um telescópio, é importante ver o tamanho da sua abertura, pois acreditem a abertura em torto da lente ou tubo principal é mais importante, porque é por ela que se captura a luz, quanto maior a abertura, melhor para ver objetos luminosos como galáxias, nebulosas e estrelas. Agora diminuído a abertura você visualiza melhor planetas, pois recebe menos luz. Isso é até mais importante que a potencia e ampliação. Se você ampliar muito um telescópio vai ter dificuldade em visualizar nitidamente um objeto, principalmente os menores, o mesmo com a potencia, às vezes a potencia muito grande pode embaçar a imagem. Então nem sempre o maior é o melhor, nesse caso, você tem que analisar bem para conseguir a imagem perfeita. Então antes de tentar focar direto no objeto, vai testando algo mais perto aos pouco até chegar em seu objetivo.
Recupero o fôlego, depois de tanto falar eu precisava de um descanso para minha voz. Sorrio para os alunos esperando perguntas sobre, mas acreditava que eles queriam mesmo é ver pelo telescópio. – Enfim, agora vocês poderão ver pelo telescópio. Esse daqui, o telescópio refletor está apontado para a nebulosa de orion (vídeo aqui. Aquele ali do tubo mais longo, que é o refrator está apontado pra Saturno(vídeo aqui) e no telescópio SC, que é aquele que em forma parece muito o refletor está apontado na luavídeo aqui... Então tenho duas tarefas para vocês, quero que vocês vão para os telescópios e anotem o que estão vendo pelo telescópio, a forma, cor, descrição e todo detalhe que puder. – Digo me sentando e logo os alunos vão para os telescópios e rio divertida com a reação deles e arqueio a sobrancelha. – Bem, ainda tem a segunda tarefa, que é fácil, vocês devem ter trago celular, tablets e note, então para não ficar muitas pessoas em cima de um telescópio, quero que pesquisem também o seguinte, na antiguidade não existia telescópio, mas eles sabiam diferenciar uma estrela de um planeta... Mas como? Como eles a olho nu, olhando para o céu sabiam quais pontos luminosos no céu eram estrelas e quais eram planetas? Quero isso anotado junto com o trabalho – Pisco para eles, como se tivesse dado permissão para irem fazer suas faretas e sorrio. – Agora podem ir para a tarefa, mas por favor, tomem cuidado com os telescópios, não tomem chocolate quente ou comam biscoito nele e não mexam nas configurações dos telescópio, mas se divirtam! Qualquer dúvida podem pedir.


Off.: Para a tarefa, usem os vídeo que eu indiquei na tarefa. Não é obrigatório descrever o que se vê nos três telescópios, mas seria bom. E a tarefa vai até dia 18/08. Boa sorte!



― Look at the stars, Look how they shine for you.
And all the things that you do.

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Francesc M. Carvajal

Mensagem por Francesc M. Carvajal Qui Ago 06, 2015 6:17 pm

Francesc M. Carvajal
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Data de inscrição : 21/07/2015

Nordic
The sky isn't blue

Experimente ter um dia exaustivo, sim um daqueles dias em que tudo parece errado mas você se mantém firme como uma sólida rocha que não importa o que ocorre permanece imutável. Era exatamente um desses dias que ele estava passando, e com toda sinceridade ele esperava poder chegar em sua humilde residência e se jogar na cama de sapato e tudo mais e assim hibernar feito um urso pardo, ou aquele seu vizinho gordo que parece não estudar e só sabe dormir e jogar World of Warcraft, Dota 2 ou League of Legends e ainda se achar o dono da razão no facebook. Infelizmente o comunicado de que a aula de astronomia tinha mudado de horário e lugar chegou mais cedo do que ele esperava, foi como um murro no estômago, daqueles bem dados que te fazem pensar de onde saiu aquele rosa do seu café da manhã. - Não... - relutou olhando o visor do celular e desejando com todo o seu ser fazer aquela desgraça zunir da sua vida, mas respirou fundo, ainda deveria ter em torno de duas horas, era o tempo de trocar aquela calça alienígena que pinicava mais que um abacaxi na cueca e deixar os pés na água gelada, afinal daqui a pouco a bolha no pé direito estaria criando boca e falando com ele.

De modo ligeiro seguiu o roteiro, banho, roupas limpas e a primeira coisa comestível que dava para alcansar na cozinha. Saiu, não ia precisar correr para chegar na aula e o Rudolf agradecia, Rudolf seria um bom nome para sua bolha no pé, pena que foi apenas o alívio cômico deste parágrafo. Enfim subiu escadas, até que... - Espera, a mensagem tá cortada. - minutos de tensão enquanto você se xinga e amaldiçoa tudo a todos que possam estar em seu campo de visão. A pergunta interna permanecia "Onde diabos vai ser essa aula?"; foco na respiração para se acalmar, não deu certo, mas chutar a lixeira ajudou, e muito, pena que Rudolf não ficou nada contente com isso. Desceu escadas, procurou algum mural ou quadro de avisos com um possível aviso, até que se lembrou que havia algo na porta da sala onde normalmente eram realizados os encontros do clube de astronomia. Subiu escadas de novo. "Terraço"; ele nem sabia que havia um terraço naquele prédio e sabendo daquilo imaginou um local onde pessoas de caráter duvidoso se reunião para negociar drogas e tramar afim de roubar órgãos. Certamente o episódio da noite anterior de CSI alimentou demais sua imaginação.

Subiu mais escadas e por fim lá viu a professora, um pequeno grito de vitória ecoou em sua mente enquanto aproximava-se com curiosidade dos telescópios. Sacou um saco de amendoins do bolso dianteiro da calça e não fez cerimônia, leia-se não ofereceu à ninguém. Observar os telescópios trouxe alguma memória perdida e juvenil de Luke, se lembrava de alguma loja a qual ficara parando frente a vitrine por pelo menos 30 minutos observando um telescópio enorme sendo exibido. Tinha quase certeza que era no cruzamento da Great St. Thomas Apostle com a Garlick Hill, a certeza chegou quando também se recordou que roubou alguns alimentos na Vital Ingredients não muito longe dessa loja e teve de correr até a Knightrinder Street até uma patrulinha lhe parar, dar uma cacetada e levá-lo para casa pois os policiais sentiram pequena do pequeno Luke correndo descalço quase se aguentando com as batatas e abóbora que carregava. Apanhou quando chegou em casa naquele dia.

Tendo saindo do momento "Memórias de uma Infância" ele se tocou que a professora já iniciava sua aula, se espremeu entre alguns alunos para chegar numa posição privilegiada ou que pelo menos pudesse olhar melhor o telescópio. Arqueou as sobrancelhas ao ouví-la falar sobre a diferença dos equipamentos. Eram refratores, refletores e catadi... - O que? - indagou em baixo tom estreitando os olhos e decidindo espiar as anotações da garota à sua esquerda para anotar Catadióptricos. O amendoim acabou e o irritante barulho de sua mastigação junto dele, agora era foco total na aula e um pouco de apreensão para poder olhar através de algum dos telescópios, obviamente junto da reza para acabar quebrando nada. Emburrado como sempre optou por ir logo para a fila para um dos telescópios. Hora das anotações, isso é claro depois de ele sair do transe em que estava quando olhou para a nebulosa de Órion e começou a se achar menor ainda depois de observar aquilo. Diferente de suas observações mentais foi mais polido e pobre nas palavras.

Anotações:

Astronomy Club

 
 
 
clumsy @ sa!


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Emmel Grønbæk-Choir

Mensagem por Emmel Grønbæk-Choir Qua Ago 12, 2015 12:43 pm

Emmel Grønbæk-Choir
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Data de inscrição : 11/07/2015

Egyptians
Astronomy
The universe was not made as human, but neither is adverse to him: you are indifferent.
Ela estava sentada perto da janela, sentiu a brisa fria fazendo com que seus ombros se encolhessem. Seus olhos esverdeados, foram desviados com o som do celular. Andejou até a cama e o pegou com calma até abrir a mensagem. Parecia que era dia de astronomia. - ou pelo menos para uns de lá, ainda na esperança de aprender os conceitos - o que fez um sorriso fino a moldar-se nos lábios da jovem. Via que a hora poderia estar abeirando e não queria de forma alguma, atrasar-se então, deu-se por um jeito de entrar no banheiro e iniciar seu banho. Quando tocou o pé no tapete, sua íris desviou um trajeto curto até o fundo da privada a fazendo gorjetear por uns minutos. Segurou a mão na barriga e encaminhou-se para por perto do chuveiro ; A mão pálida retrocedeu o arremate assim deu-se por início. [...]

Pés ocultos pelo par de pantufas azuis, a fazia esquivar da escrivaninha indo de ímpeto até de frente com a cama. O dedo indicador, pressionava os beiços grossos tentando avaliar a situação. Calças e blusas por cima da cama todas lisas a fazia ficar por volta de muitas conjeturas por qual vestimenta optar. Foi-se daí que, sentiu uma forte ventania a bater na janela a fazendo espantar-se mais ainda com o tempo :


— Melhor época. - Suspirou. Antes que pudesse dar-se por atrasada, correu rapidamente para vestir calça, casaco e cachecol e apeou com a cozinha. Preparou um humilde lanche para que não fosse de estômago vazio, todavia ao encarar a geladeira, sentiu uma forte pressão. Mantimentos já acabavam e como o orfanato que segurava as régias, a fazia sentir mais vergonha. As bochechas coraram e a face esquentou. As mãos menearam num ritmo lento como se contestava a sua reflexão até pelo menos naquele momento. O alarme tocou em cima da cama e ela via que não ia poder comer então, o jeito era jejuar. O solado do sapato fazia leves ruídos no assoalho fazendo com que os movimentos ecoassem pelo vácuo. Com dificuldades, ela sentou-se no colchão macio e visualizou a mensagem. Parecia não ser na sala de aula o que mais lhe chamava a atenção. Uma localidade campo aberto? Só poderia ser, em campo aberto. A ideia lhe assomou rapidamente de forma perspicaz a fazendo arrebatar a mochila logo em suas costas e sair rumo para a aula. Transou o quarto e paramentou certinha a placa para que ninguém entrasse. 

[•••]

Assumia uma suave gravidade puritana, herdada de algum remoto antepassado ao subir as escadas as pressas. Fintou ao fim de um corredor extenso uma maçaneta dourada que combinava com o esboço de contra-luz negro do amadeirado da porta. As pernas se uniram e a respiração ficou mais abafada. O Coração palpitava escondido pelo casaco e quando fora ver, ela já estava por trás da professora. Os longos cabelos morenos, brilhosos como a luz de uma primavera, a fez perceber que estava com um excelentíssimo humor já que nunca a observou com mais atenção capaz de tirar tal comentário, mas arriscava de modo, um burburinho. Enrubesceu apenas quando viu formas azuladas mais a frente. Eram os telescópios, ferramentas que aprenderiam a manusear partir daquele dia. Ela encargou um sorriso de orelha a orelha capaz de fazer com que seu animo se elevasse ao auge. A fixação desleixada da morena, não deixou com que a atenção estivesse fixa ao rosto de sua professora que já cumprimentavam coletivamente para o ditatorial das diretrizes. O dom da compreensão encalida para Aaliyah, a fazia instigar a chegar perto e é claro, ao ouvir sem doces ou qualquer objeto capaz de sujar, ela cumpriu fácil. Podia escutar a caneta dos colegas que compartilhavam do mesmo espaço, a rasurar seus cadernos e ela, sacou uma pequena câmera. Tirou fotos das superfícies brilhosas do arremate do telescópio e continuou de ouvidos limpos para com que Michaela dizia. A garota seguidamente, olhava o para cima observando o céu limpo sem a poluição carbônica - ou das luzes aéreas - o que a deixava mais fadada de seus encantos. Não sabia com que palavras agradecer a renomada professora pela oportunidade que daria então quis, empenhar o melhor naquela pontuação mensal e fazer o máximo pelos colegados acadêmicos, Egyptians. Ela chamava a atenção de todos os alunos ao seu redor, inclusa vulgo, Dümmer que volveu com o pé e manteve-se rígida bem a sua frente. Os olhos claros rentes ao instrumento também ao meio, deu-se por visível o início da aula. Ela dizia como um maestro a instruir todos os músicos em orquestra num certo rito, que se girasse os olhos ao entorno da roda, via apenas olhares brilhantes com os resquícios de curiosidade e pressa. As explicações das diferentes modulações dos telescópios a fazia ficar mordendo o lábio por puro nervoso. Apertava a ponta da caneta em sua mão e não parava de ajeitar os óculos equilibrados sob o nariz fino. O dedo indicador dela, apontava três telescópios cujos nos quais, indicavam diferentes direções  na linha planetária sendo : A nebulosa de Órion, o planeta Saturno e por último, a Lua satélite de suporte da Terra. Aaliyah avançou com cuidado para o primeiro após aguardar pesados minutos de uma colega dando uma reverência antiquada encaixando seu olho dominante no ponto ocular  para começar  a enxergar a maravilha. Um pontinho na imensidão. Cada vez que se olhe através do vidro pequeno, o céu em uma noite clara, sem nuvens nem poluição, é assim que dava-se para se sentir. Algo tão medíocre comparado a tamanha beleza :

— Vejamos nebulosa… - Sussurrou a holandesa abafadamente num tom divertido. O que parecia-lhe de modo nítido, era um tom tímido do turmalina, salgado pelo azul provocante em pequenas regiões. O branco denominava-se em respingos como os de tinta para com o fim encontrar em forte coação no meio da imagem inexpressa. A jovem voltou para trás tirando mais cores de seu estojo pequeno, que ficou do lado da outra morena fazendo pequenos rabiscos. Pegou uma folha preta dentro de sua pasta, comprada na capital no final de semana onde Lydia ( instrutora de Aaliyah do orfanato) a buscou para passar o tempo no orfanato e por acaso, passaram na papelaria para recobrir a necessidade de folhas coloridas. Abriu as tampinhas das canetas cor azul e vermelha e dispersaram pela folha num círculo unindo ambos os elementos artísticos ocorrendo o roxo. Pegou a borracha branca e tirou seu excesso. O branquinho, quase acabando parecia ser uma boa opção para o desenho que combinados pela ponta fina do lápis, desenharam os pontinhos. A tesoura recortou a forma num quadrado que coubesse em seu caderno e abaixo abriu aspas e começou a denotar :

“  Como uma nuvem molecular, a nebulosa de Órion não exerce nenhuma forma… Redondo apenas podemos ver seu contorno, mas não podemos dizer com clareza se é ou não. Vi que tem colorações diferentes que multiplicam-se ao longo do estado proposto do céu. Um roxo-turmalina, azul escuro  e branco são as cores mais que me chamaram atenção. Fora isto, ela tem pontas e não são tão reunidas presentes o roxo como um pequeno tapete de centro e o azul como plano de segundo fundo destacando pequenas rodelas pálidas. 


OBS : Um tapa na cara da arte” - Em seguida que fez a primeira lição, seus pés foram com mais velocidade para o segundo telescópico. Inclinou-se para ver e por 10 minutos,  concluiu com que descrever. A figura era pequena e bem diferente do tamanho colossal que havia estudado nos livros. Puxou o retalho do papel recortado e pegou o lápis róseo e começou a desenhar. Fez um anel brilhante entorno de um círculo bem mínimo e como contorno, passou o marca-texto verde florescente simbolizando a energia e abriu um canto da folha para poder fazer as anotações :

“ A visão não foi tão privilegiável como a do aglomerado. Saturno, não parecia mais ser aquele planeta taciturno de coloração laranjada como via nos livros. Dado a distância incomoda para mim, apenas vi uma forma arredondada baça tom branca com o anel de mesmo tom, todavia camuflava esta coloração diferente, com um borro violáceo que passava como correção por cima do planeta o deixando bem diferente. Não sei bem o que fiz e se fui eu realmente causei o afastamento da visão de Saturno para mais pequena ficando verde florescendo ou bem clarinho.” - Puxava uma seta com o lápis para com o traço feito com o marca-texto verde sinalizando o apoio da anotação. Um nervosismo fazia ecoar péssimas frases em sua mentalidade. Uma garota futurista não queria crer que seu dever estivesse todo errado. Mordia o lábio por temer a reprovação da professora e segurava o caderno sempre colado ao peito prevenindo que ninguém a espiasse. Encaminhou para o último receptáculo de aprendizagem vulgo, a lua. Pensou em não usar o telescópio para observá-lo já que poderia ser descrito a olho nu, porém tendo fixo o calendário astral onde não o aparecia, tinha que refugir para o ensejo da professora :

— Uau! - Exclamava surpresa.— Isso é muito melhor do que os livros. - Riu rouca. Puxou a tinta da caneta para fazer com capricho ao sair de frente com o telescópio SC uma imensa roda que pendia para a lateral. A queda era fina não querendo fazer o desenho ficar pesado e o lápis de coloração prateada, dava o entorno e a parte de dentro do desenho com o seguimento de buracos profundos com uma lapiseira de grafite escuro. Pegou o mesmo marca-texto usado antes dando rótulo como um quadrado puxando uma seta apontada para a lateral escrevendo com letra de forma :

” Esta foi a gravura mais próxima que vi. A lua não denomina-se com a cor amarelada ou meio azulinha como vejo as vezes. Ela tem um tom acinzentado quase como as das calçadas daqui dos EUA e esburacada com pouca profundidade numa cor mais escura ainda. Atrás a imensidão do preto revela a sensação de que é fixo não tão perdido como os planetas. “ - Encerrando a breve conclusão, Dümmer respirou com profundidade e arqueou as sobrancelhas. A lente do óculos já um pocou esfumaçada não foi limpa, deixada dependurada em seu pescoço. A última tarefa, enfim chegou com isso trazendo a esperança que poderia voltar para o quarto. A pesquisa sobre a antiguidade astronômica, lhe despertava interesse descarregada numa pegada rápida dentro da bolsa co o afastamento dos outros colegas. Fuçou nos dois bolsos falsos e encontrou-o já desligado. Bufou querendo amaldiçoar a bateria fútil e pouco desprovida da tecnologia, entretanto engoliu para dentro apenas deixando passar despercebido. Ligou o navegador e começou a raciocinar : “ De qual forma seria mais fácil fazer esta pesquisa?” - Complicado. Tantas palavras que poderiam transcorrer na internet em busca das respostas que a própria sentia-se a princípio perdida. Encaixou nos atalhos “Astronomia antiga visão do céu” para tomar perspetiva no assunto e clicou. Enquanto a irritante rodinha, girava para carregar a página, seu queixo foi erguido em direção dos colegas. Uns compartilhavam informações entre si outros, bisbilhotavam as respostas e remuneravam em seus cadernos. A morena por um fraco instante, ficou imóvel desejando não dar importância para os acontecimentos. A vista reinstituiu para a tela luminosa em sua mão onde a espessura da página dos blogs se apresentavam alinhados. Sorriu com desdém e fez o u-n-i-d-u-n--i-t-ê, para selecionar o link que seria sua arma. Quando o dedo passou pelo título mais curto, - que comemorou por pura sorte - a garota posicionou a caneta de ímpeto bem acima da primeira linha de sua terceira página do trabalho para dar o breve resumo :

” Vamos lá… Desde o início, o céu foi a principal arma para localizar o tempo, espaço e também, as formas luminosas - o que deu-se por conclusão a astronomia - sem equipamentos como hoje, de fato, naquela época o céu exercia uma disfunção mais agradável. Sem a poluição tecnológica dos outdoors, aviões, helicópteros ou outros projéteis eles poderiam visualizar fixamente o céu de forma que deixasse os planetas visíveis a olho nu estes como : Marte, Júpiter, Vênus, Saturno e Mercúrio. Mais tarde,  os mais astutos perceberam modificações entre as formas que viam no céu como as estrelas, percebiam que seu brilho por ser próprio, piscava levemente.  Já os planetas, que apenas refletem a luz do Sol, têm um brilho fixo. “ - Om fim da escrita fez ela soltar um riso baixo de sucesso e com um risco fraco com a égua, escrever, OBS e mais ao lado tomando disparate, “outros planetas mais distantes da Terra só foram descoberto, décadas depois.” - Encerrou. Sua mão tremeu pegando os materiais e reunindo-o dentro do estojo já quase fechado, a fez se levantar involuntariamente e passear pelo recinto arrastando asa como um pavão. parou ao lado de Michaela e sorriu nobremente lhe dando de entregue, a caderneta aberta :

— Terminei. - Abaixou a cabeça, cruzando os braços olhando para a sola dos sapatos. Havia uma beleza mítica no que Aaliyah fazia. Mordiscava o dedo por ser uma profunda perfeccionista. Vezes, ao ver ela ler rápido, virava a página para trás e dava uma piscada de olho insana para mostrar o melhor. Evacuou passos atrás num ar grave para o aguarde.
Is my life ♥ Stars ♥

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Levinsky Täz Zhirkov

Mensagem por Levinsky Täz Zhirkov Sáb Ago 15, 2015 6:13 pm

Levinsky Täz Zhirkov
Mensagens : 186

Data de inscrição : 21/06/2015

Greeks
We'll be counting stars
"As pessoas pensam que sonhos não são reais apenas porque não são feitos de matéria, de partículas. Sonhos são reais. Mas eles são feitos de pontos de vista, de imagens, de memórias e trocadilhos, e de esperanças perdidas."

Neil Gaiman.

No dia anterior.

Seu corpo estava repousado na arquibancada aberta, por ter a silhueta esguia a modulagem da mesma ficava certinha na chapa plana da arquibancada, suas pernas estavam afastadas de um modo que a esquerda ficasse suspensa para o lado de fora, o braço direito lhe cobria a testa e seu cabelo estava espalhado para todos os lados. Naquele final da tarde ela ainda conseguia sentir a brisa morna que se despedia, no horizonte era possível ver o pôr do sol e logo atrás o véu negro acompanhado de estrelas e suas variantes. Mas isso era normal, se quisesse ver as estrelas teria ficado sentada no para peito de sua janela, mas naquele dia aconteceria algo que não se via com muita frequência, bem, talvez sim... Talvez não fosse novidade para as outras pessoas, mas para ela, estar ali parada e esperando algo que nunca teve tempo de observar, isso era novo e motivador. Limpou os olhos cheios de lágrimas e esperou pela chuva de meteoros [...]

Madrugada

Seus olhos passeavam pelo teto de seu dormitório, chegando na seguinte conclusão: "Metas, você deve ter metas, nada por ser estático em sua vida... Movimente-se e mude. Tenha um tempo e relaxe, tudo no seu tempo... Mas agora levante dessa cama, não durma, essa é a melhor hora para perder sua criatividade pintando uma galáxia totalmente nova." - A menina levantou em um sobressalto, assustando-se com sua postura, tinha tomado alguns remédios para ficar acordada, mas tudo valeu a pena, e o que ela iria fazer agora? Simples, desenhar tudo enquanto ainda estava fresco. Vasculhou suas gavetas na procura de pincéis e tintas, folhas ou chapas de madeira maleável, qualquer coisa onde pudesse pintar... Seus passos cambaleantes tiveram a brilhante ideia de guiar a moça que portava seus apetrechos artísticos pelo caminho que seguia para o pequenino banheiro.

Seus olhos seguiam cada segmento do ladrinho preto, o fundo já estava ali, estampado e mostrando sua majestosidade como uma pré-galáxia, sua cintura girou na direção para onde seus pés apontavam, na trajetória para o lugar certo, seus olhos ainda desbravaram o chão, juntamente com as bordas de seu espelho até... A banheira de dourado descascado... Estava aí o seu universo desconhecido, na madrugada que se seguiu, seu corpo ficara mais intimo de seu cantinho pessoal, onde... Bem, seguindo... A menina estava de bruços, com seu braço esquerdo estendido fazia traços finos e esfumaçava algumas partes com preto e cinza, cores vibrantes também foram utilizadas, manchara o chão do banheiro com pequenas gotículas espirradas durante o processo.

Sua galáxia tomava forma, tinha lembrado de suas favoritas e de várias versões de como eram apresentadas, como suas histórias, lendas, canções... A garota sorria ao lembrar-se de tal coisa. Seus olhos piscaram pesadamente, massageou o pescoço tenso, mas as imagens ainda apareciam, desenhava agora uma espiral azul, detalhando-a com alguns riscos brancos que deixava a forma mais iluminada, virou-se para descansar suas costas, o corpo magrelo tinha que se aninhar no banheiro minusculo, dobrando os joelhos para conseguir uma posição melhor para seu tronco. Acabou ficando ali tempo demais, seguindo apenas uma linha de pensamento. Naquele momento sóbrio pensou na necessidade de ter feito tal arte... Isso sempre vinha antes de uma aula, ou ataques, pintar algo que faz lembrar de seu pai lhe acalma. Lembrar de seu pai antes de tudo, e se quisesse manter tal pensamento, a lembrança teria que ser feita em todos os lugares.  

"A vida é apenas uma visão momentânea das maravilhas deste assombroso universo, e é triste que tantos se desgastem sonhando com fantasias espirituais."

Carl Sagan

Tudo bem, hora de acordar... Tinha apenas cochilado em pequenos intervalos de tempo, algo que sua saúde não permitia, mas a menina o fazia mesmo sabendo desse descuido proposital, ela sabia que a tinta iria sair com os banhos ali tomados e era por isso que todos os desenhos tinham a "Cópia da Salvação" todos os rabiscos e dedadas nos potes de tintas estavam em um pequenino caderno que levaria hoje na aula. As Constelações, Nebulosas, Planetas, Satélites Naturais, Estrelas e outras formas magníficas rodeando o plano principal. Levantou seu corpo do chão, as vértebras acostumadas com as posições desconfortantes da menina estralaram sem menor esforço, seus passos vacilantes seguiram para o quarto taciturno, e escurecido, os primeiros raios da manhã tentavam invadir seu quarto, mas a pesada cortina ainda conseguia fazer o seu trabalho.

Alguns hematomas estampavam seus joelhos como se tivesse travado uma árdua batalha com o chão, ou qualquer coisa que provocou tal reação. Encontrou seu recanto na mesinha recheada de livros e outros artigos sobre todos os assuntos, história, biologia, equitação... Levin nem sabia como todo esse conteúdo foi para ali, mas foi daquele jeito que ela passou o resto do dia...

Final da Tarde/Aula
  
Assim que seus olhos finalmente se adaptaram com a entrada da luz em seu recinto, já era tarde demais, o sol estava indo embora, não conseguia pensar em outra maneira melhor para descrevê-lo, apenas sentou-se na beirada de sua janela e observou aquele momento que a estrela do dia deixava para trás o seu espetáculo e em todo ele, sempre fazendo o seu melhor, pode ser que às vezes o sol fosse severo demais em relação as temperaturas sufocantes, mas o culpado nunca fora ele. Respirando fundo, virou-se para encontrar suas vestes de sempre, mesmo sendo filha de quem era, jamais se importaria de vestir a mesma roupa mais de uma vez, repeti-lo no meio da semana também era um de seus charmes.

Olhou em volta, pegou seu caderno de desenhos e o mesmo era o de anotações para essa aula, desde que chegou aqui, mesmo sabendo sobre arte, questionou-se para sair do comum, e essa foi a matéria escolhida, Astronomia. Que na verdade era mais do que uma escolha por acaso. Deixou seu quarto assim que o sol se fora, levou uma mochila com seu caderno e um estojo com lápis e outras coisas para que sua aula fosse bem complementada, seguiu silenciosamente até o local onde a aula seria neste dia. O aviso tinha sido bem claro, como as condições estavam propicias para uma aula bem ao jeito natural então era para o terraço que ela seguia, seus passos ecoavam pelos corredores, pelos degraus e pelos lugares que passava, se tivesse um jeito de cortar o caminho certamente já estaria lá.

Arrumou a postura e por incrível que pareça sua saúde estava apta para encarar essa maratona de degraus mesmo sendo apenas três andares. Alcançou alguns alunos que pararam para um descanso, estava apenas à uns cinco degraus de distância... A porta se abriu revelando todo o cenário posto para a espantosamente bela aula de hoje. Já conseguia se ver manejando todo o equipamento na procura insistente de tudo aquilo que estava desenhado em seu caderno, desenhos amadores para a verdadeira beleza que iria ver nessa aula.

Citação talvez não tão importante para o leitor, but se quiser ler...:
 

Ela acreditava em um dia que a iluminação seria natural, a luz que vemos dos atros são naturais, química, compostos de formação, gases que davam forma, cores e brilho... Acenou para Micha, tomou seu lugar perto de um dos telescópios, esperou pela fala da professora, não conseguia anotar enquanto ela falava, tudo era interessante, queria anotar, mas aquele transe repentino... Deixou seu caderno de lado e relaxou seu corpo em uma posição que ficasse totalmente concentrada na aula, a descrição das lentes assim como todas as demais descrições, provocaram um brilho na mente da menina. As dúvidas que tinha quanto ao instrumento foram sanadas naquele momento, conseguia imaginar como seria olhar através do aparelho...

Depois que Michaela passou as informações, o restante da aula seria para a tarefa, as informações divagavam em sua mente, não conseguia pegar um pensamento formado, todas as informações viajavam unidas, todas juntas, de algum jeito teria que colocar todas na mesma linha de tempo e pensamento para que tudo fluísse em uníssono. - Desde o inicio a Astronomia era e ainda é usada como mapa, calendário e relógio. Chineses, babilônios, assírios e egípcios, gregos. Naquela época, os astros eram estudados com objetivos práticos, como medir a passagem do tempo (fazer calendários) para prever a melhor época para o plantio e a colheita, ou com objetivos mais relacionados à astrologia, como fazer previsões do futuro, já que, não tendo qualquer conhecimento das leis da natureza (física), acreditavam que os deuses do céu tinham o poder da colheita, da chuva e mesmo da vida. Naquele tempo tudo era explicado, em relação aos acontecimentos/fenômenos naturais, tudo isso era graças aos deuses...  

Nebulosa de Órion:

Sabe-se que várias teorias apareceram durante o começo de todas as eras e civilizações, os gregos e egípcios tinham sua forma de explicar como o sistema solar funcionava, as fases da lua, juntamente com a diferença entre planetas e estrelas, hoje sabe-se perfeitamente como distinguir os corpos celestes, mas sem os instrumentos necessários essa tarefa acaba se tornando algo quase que impossível, mas não para aqueles que tinham sede do saber, do conhecimento e querer explicar para os outros que todas as formas tinham o seu diferencial. A ideia de planeta evoluiu ao longo da história, desde as estrelas errantes divinas da antiguidade até os objetos concretos da era científica. O conceito se expandiu para incluir não apenas no Sistema Solar, mas em centenas de outros sistemas extrassolares.

Lua:

Sua tutora falava novamente, agora seu interesse se voltou para a tarefa, bem, julgando pelos artigos que tinha visto anteriormente talvez nessa tarefa ela se saísse um pouco melhor. - Vários planetas são visíveis a olho nu: Marte, Júpiter, Vênus, Saturno e Mercúrio. Esses astros já eram conhecidos não apenas dos gregos, mas também de povos ainda mais antigos, como os babilônios. Apesar de sua semelhança com as estrelas, os planetas eram identificados pelos povos da antiguidade graças a duas características que os diferenciavam. Primeiro: as estrelas, em curtos períodos, não variam de posição umas em relação às outras. Já os planetas mudam de posição no céu com o passar das horas. À noite, esse movimento pode ser percebido com facilidade. Segundo: as estrelas têm uma luz que, por ser própria, pisca levemente. Já os planetas, que apenas refletem a luz do Sol, têm um brilho fixo. Os planetas mais distantes da Terra só puderam ser descobertos bem mais tarde, com a ajuda de aparelhos ópticos como o telescópio. O primeiro deles a ser identificado foi Urano, descoberto em 1781 pelo astrônomo inglês William Herschel. Hoje, por exemplo, já temos conhecimento da atmosfera de Plutão.

Saturno:

Adorava aquela parte que lhe conferia conhecimento grego, podia não saber todas as histórias, lendas e afins, mas sabia o bastante para aquela aula, tendo que pesquisar uma hora e outra em seu celular sobre pequenas curiosidades que lhe deixavam dúvidas. Michaela estava ali para isso, mas não queria parecer uma aluna que se apoia no professor para qualquer coisa, gostava de procurar e ir atrás do assunto e fez isso naquela aula. Assim que anotou mais algumas coisas na parte da tarefa e em suas anotações pessoais, seguiu com o grupo que saia pela porta no mesmo instante que a grega, abriu o caderno com os desenhos, pensando se um dia teria que comprar outro, provavelmente sim.

 


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