Arquibancada Externa
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The Anarchist | por The Anarchist Qui Jun 04, 2015 10:53 pm |
Mensagens : 199 Data de inscrição : 15/03/2015 Arquibancada Externa As arquibancada externas foram instaladas em uma estrutura de vigas de metal, e são suspensas por estas. As fileiras são menores que as das arquibancadas cobertas, suportam cerca de 7 alunos cada, porém há mais delas. Para subir na estrutura há uma pequena escada lateral e uma rampa no lado oposto. Ela está disposta na lateral do campo principal, e é um dos pontos preferidos para alunos se encontrarem e, bem, se pegarem, graças à alguns pontos cegos dos professores aqui e ali. |
Mia Waldorf | por Mia Waldorf Seg Jul 27, 2015 3:34 pm |
Mensagens : 76 Data de inscrição : 16/07/2015 #9 . look: aqui with nadia and riley Os dias passavam monótonos na Weston. Desde a festa, nada interessante acontecia ali. Apenas aulas, aulas e mais aulas. Claro que algumas eram prazerosas, como as de música, teatro e dança, para mim. Ainda assim, as que ocupavam a maior parte da nossa grade eram maçantes. Depois de uma interminável aula de física elétrica e suas combinações esdrúxulas de ligações em série e paralelo, eu só queria estar morta. Olhando pela janela da sala durante a fala do professor, eu podia ver como o dia estava lindo, eu só queria estar lá fora aproveitando o céu limpo e o clima fresco. Então, assim que o sinal abençoado tocou, tratei de juntar minhas tralhas e sumir dali. Saí meio em desespero, odeio me sentir presa, e busquei uma passagem para a área externa da escola. Em pouco tempo estava na arquibancada da quadra de gramado. Escrevi uma mensagem para Riley e Nadia me encontrar ali com um direto "arquibancada. agora. tédio." e cliquei em enviar. Enquanto esperava, deitei em uma das arquibancadas, os braços atrás da cabeça como um travesseiro e as pernas cruzadas. Ao longe podia ver na quadra algumas pessoas se aquecendo para um treino de rugby, com aquele típico alongamento de jogador de futebol. Mal podia esperar que o campeonato deles contra outros times começasse pra que eu pudesse ter mais ensaios com os animadores de torcida, uma competição com certeza animaria o colégio. Talvez eu precisasse de alguma competição também pra tirar a vida da rotina, porque essa entre as ordens não tem muita graça pra mim. Greeks mimados e nordics obcecados não são bem os oponentes mais estimulantes do mundo. Só me levantei, apoiando meu corpo nos antebraços, para olhar as meninas quando as escutei chegarem. Estão aí adversárias que deixariam um processo de competição mais engraçado. Segurei o sorriso ao pensar nisso. - Finalmente! - disse em um falso tom acusatório. - Sabe, eu tava aqui pensando... - disparei a falar as ideias que tinha em mente -... A gente podia fazer uma competiçãozinha regrada a desafios. Tipo, a gente faz uma aposta com um prêmio bom no final e ganha quem não desistir de fazer nenhum desafio. - terminei de falar dando de ombros. Seria algo pra passar o tempo e dar boas risadas quando não tivéssemos nada pra fazer. GO EGYPTIANS! X |
Nadia Winbledeaux | por Nadia Winbledeaux Seg Jul 27, 2015 5:00 pm |
Mensagens : 50 Data de inscrição : 01/06/2015 unsustainable All teenagers scare the living shit out of me, They could care less! Em passos largos, caminhou até o centro do ginásio, a expressão de gênia do mal cada vez mais satisfeita. Pegou o celular, ligou em sua playlist de festas, uma montagem de 140 minutos da seleção da Tomorrowland, deixou-o no chão tocando alto e começou o trabalho. Arrancou as roupas como se fossem feitas de papel, tirando-as do caminho e jogando tudo em um canto. Apenas com o biquini preto imitando couro, colares e brincos, era uma máquina de destruição. Retirou as tintas da bolsa e colocou-as uma ao lado da outra. Com a verde, escreveu no chão da quadra em letras garrafais "VIVE LA REVOLUCIÓN!". À partir daí, nada de ordem, só desordem. Pulando ao ritmo da música, leve, feliz, jogou as tinta pro alto. Com as mãos, espalhou as cores neons pelas paredes e arquibancadas. Aproveitou para desenhar um pênis em cima do símbolo da Weston e mais algumas coisinhas. Um final perfeito para uma noite imperfeita. Ficaria lá se divertindo até os potes serem esvaziados. — VIVE LA REVOLUCIÓN! — Gritou. Um coelho em traje de gala surgiu do buraco da letra "O" pintada no chão, carregando não um relógio de bolso, mas uma gelatina verde cheia de pirâmides dentro. Seus bigodes balançavam com o vento inexistente e ele cantava o hino da França, com uma voz semelhante à da professora de química. ✖ ✖ ✖ Nadia despertou com certa dificuldade, reprimindo um bocejo. Ainda meio sonolenta, observou a sala de aula à sua volta, os alunos entediados e a poça de baba em sua mesa. Limpou o rosto apressadamente, antes que alguém visse aquela cena deplorável, logo depois esfregando os olhos para tentar acordar. Levou alguns minutos para se localizar e finalmente compreender onde estava, sala de química avançada, e o que fazia ali, aprendia algo fácil demais sobre ligações e outras estupidezes. Provavelmente adormecera graças ao tom monótono da professora, à temperatura elevada e à falta dos óculos de grau, esquecidos em algum lugar debaixo da sua cama. Não conseguia enxergar a lousa, focar na explicação e, muito menos, tinha vontade de continuar escutando coisas que já sabia. Precisava de um motivo para sair dali. Estava prestes a levantar a mão e inventar algo sobre cólicas alienígenas sufocando sua respiração e causando uma falha renal, quando o sinal de fim do período tocou, belo como o Aaron Johnson sem camisa, o salvador da pátria. Como não havia nem tirado o material de dentro da bolsa, simplesmente agarrou suas coisas e desapareceu pela porta em seu caos habitual: equilibrando fichário, pastas, tintas e tentando evitar derrubar alguém no caminho. Durante todo esse show de malabarismos, sentiu algo vibrar em seu bolso, e o toque de mensagens de texto - "Duck Song (clica)" - explodir pelos corredores. A loira bufou, determinada a ignorar, até se lembrar que aquela música irritante continuaria tocando enquanto não checasse o torpedo. Xingou em francês, algo parecido com "vou enfiar esse pato no cu de alguém", largou tudo no chão sem cerimônias e pegou o aparelho. Os alunos apressados para a próxima aula xingavam e olhavam-na chocados, tentando desviar daquele furacão. Nadia leu o texto de Mia e mal conseguiu conter uma dança feliz. Recolheu os objetos espalhados e correu até as arquibancadas descobertas, evitando locais famosos por serem vigiados pelos zeladores. Matar aula não era lá visto com bons olhos. Inconscientemente, cantava a Duck Song. Aproximou-se da construção de metal acalorada, louca para arrancar o costumeiro casaco verde exército (clica) e sentir a brisa nos braços nus. Viu a amiga deitada em um dos degraus e apertou o passo. Jogou tudo que carregava em um espaço vazio, seguido do sobretudo, e sentou-se ao lado de Waldorf. — Minha salvadora! — Exclamou, rindo. Prendeu o cabelo em um coque despretensioso, colocou os óculos escuros de armação redonda e deixou um suspiro aliviado escapar pelos lábios — Pom pom pom, a duck walked up to a lemonade stand... — Cantarolou, baixinho, tentando não interromper a conversa. Maldito toque de celular. O canto de sua mente que não estava ocupado com a música viciante processou as palavras da cheeleader, e foi como se uma lâmpada se acendesse em cima de sua cabeça. Aquela era uma ótima ideia para distraí-las do fiasco que fora o final da festa. Nadia endireitou-se em seu lugar e curvou-se na direção de Riley, a voz alterada pela animação. — Cara, isso é ideia de gênio! Mia, 'cê é uma gênia! — Bateu palmas, sorrindo de orelha a orelha — A gente pode fazer tipo uma competiçãozinha interna, como disse, com coisas doidas, que ninguém vai entender! Desafios secretos... Tipo missões. As perdedoras, no fim, devem fazer algo pela vencedora. Ou algum prêmio melhor! — As engrenagens moviam-se em seu cérebro — Só que, caso alguma de nós seja pega durante os desafios, nega tudo... Uma sociedade secreta de egípcias entediadas. Com certeza vai compensar a festa! As duas meninas na sua frente eram, definitivamente, adversárias à sua altura. Caso desse certo, seria um torneio marcante.
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Riley Stravinski | por Riley Stravinski Seg Jul 27, 2015 10:54 pm |
Mensagens : 58 Data de inscrição : 22/06/2015 so i, i bet my life Por muito tempo, o céu fora o melhor amigo de Riley. Na infância, a russa costumava pular a janela de seu quarto, na espaçosa casa da Sicília, para poder deitar na grama macia e observar as nuvens seguirem seu rumo por entre a lua e as estrelas. A imensidão do espaço sempre a fascinara e cravara nela a certeza de que, quaisquer que fossem suas dores e seus problemas, eles poderiam ser suportados. Afinal, tudo o que conhecera na vida, tudo pelo que passara até então, era apenas uma estrela entre uma galáxia. E era com esses pensamentos nostálgicos que ela dava a última tragada em seu seu cigarro, deitada no chão, perto das quadras da Weston. Com uma mão atrás da cabeça, ela observava as nuvens desfazendo-se em novas formas enquanto levadas pelo vento. Riley não estava com a mínima vontade de comparecer a qualquer aula antes do almoço, principalmente por serem aulas de exatas, as quais a garota não tinha muito apreço. E como ela também não andava com muita disposição desde a pool party egyptian - ou melhor, desde que sua mãe passara duas horas no telefone gritando em italiano e russo sobre como aquele não era o comportamento que ela ensinara a sua querida filha -, decidira, a sua própria maneira quase infantil, não comparecer às aulas que julgava desinteressantes. Por um momento, deliberara sobre acender outro cigarro, mas aquele maço de Marlboro Blue Ice estava quase no fim, e ela não queria abrir seu penúltimo trazido de viagem antes de descobrir um local na cidade que vendesse ilegalmente para a ruiva. Levantando-se calmamente, sacudiu os pedacinhos rebeldes de grama presos em sua bermuda jeans e preparou-se para voltar para o dormitório, onde poderia completar uma ou duas missões de Skyrim antes de comparecer às classes vespertinas. Foi ali que seu celular vibrou levemente, indicando uma nova mensagem. Curiosa, Riley puxou o aparelho e o desbloqueou, indicando que a remetente da mensagem fora Mia, sua colega de Ordem, de algumas aulas e, definitivamente, de diversão. A morena também reclamara de tédio, o que era uma oportunidade perfeita para uma pequena reunião egípcia. Definitivamente mais animada, Riley seguia para as arquibancadas, amarrando o cabelo em um levemente desleixado rabo-de-cavalo e puxando seus óculos escuros para os olhos. Assoviava algo parecido com Primavera, parte de As Quatro Estações de Vivaldi, embora não soubesse assoviar tanto quanto sabia tocar piano ou festejar. Logo chegou a seu destino, e percebeu que Nadia também já se encontrava lá. Perfeito! As rainhas do Nilo - apelido que surgira de alguma mente bêbada, durante a última festa, mas que era adoravelmente divertido - estavam juntas, e coisa boa não podia advir deste encontro. Piscou para ambas as garotas, em um cumprimento silencioso, e sentou-se ao lado da loira. Ao ouvir o que tinham a dizer, também soltou uma risada divertida. ― Eu acho super válido. Principalmente pela parte de não podermos contar para ninguém, mesmo se formos pegas durante algo. É perfeito. ― Ergueu as mãos para um high-five com Mia e Nadia, e continuou, com uma expressão pensativa. ― Certo. Qual será o primeiro desafio? ― Questionou-as, divertida e curiosa. Algmas ideias nebulosas de desafios formavam-se em sua mente enquanto falava, mas gostaria de ouvir as sugestões das outras antes de dizer algo. valeu @ carol! |
Mia Waldorf | por Mia Waldorf Qua Jul 29, 2015 4:03 pm |
Mensagens : 76 Data de inscrição : 16/07/2015 #9 . look: aqui with nadia and riley Não poderia deixar de rir da empolgação de Nadia, que chegou a equivaler à minha, quando concordou com minha ideia. Acabei por me sentar, cruzando as pernas como um índio e colocando as mãos no metal frio, desse modo poderia escutar as meninas melhor. Assim como Riley, concordei e julguei necessário o adendo de não poder contar a ninguém sobre a aposta, ainda mais se fossemos pegas no ato. Só de imaginar os micos e as frias que nós nos meteríamos com isso eu tinha arrepios. Mas aquele arrepio bom, de adrenalina, antes de você fazer algum esporte radical ou como um bom presságio. Por isso, quando Ri levantou as mãos para batermos não hesitei em dar o high-five, sentindo-me em uma das cenas de HIMYM - até porque it's going to be legen (wait for it) dary. Soltei o cabelo, antes preso em um coque, e senti o vento jogar algumas mechas no meu rosto, mas não me importei. Estava concentrada buscando alguma sugestão para o primeiro desafio. Quem se negasse a fazer o proposto já estaria eliminado, então é proibido dizer "não", a não ser que... - Olha, acho que nós devemos começar com algo leve. - disse em tom sério, gesticulando com as mãos como se desse uma palestra para uma empresa importante. - Uma semana sem poder dizer "não" para nada. Não podemos negar nada que os outros peçam. O que pode acabar com a gente sendo mais gentil ou assassinas contratadas. Mas é um risco a se correr pra participar dessa competição. - continuei, perdendo aos poucos o tom sério e adquirindo o tom irônico. Acabei rindo da ideia estúpida, mas seria bem divertido. - O que vocês acham? Ah, e tem a questão do prêmio para a vencedora. Alguma sugestão? Eu já havia me metido em cada enrascada no passado por ser uma amante de apostas que meu anjo da guarda deveria estar se revirando. Mas o que eu podia fazer? Parece estar no DNA. Enquanto aguardava as respostas, observei o pessoal no campo gramado. Esse jogo é bem violento, considerando o garoto caído com algum tipo de lesão, bem no centro da quadra. Uma pena que perdi o lance que o deixou assim, deve ter sido engraçado. Sempre é engraçado quando alguém cai, por mais maldoso ou sádico que seja. Ou talvez eu só tenha o riso solto e uma estranha apreciação pela desgraça alheia. - Bum bum bum ba dum ba dum... - seguindo minha distração, cantarolei "duck song", por algum motivo a melodia estava zanzando na minha cabeça e eu precisava externalizar. GO EGYPTIANS! X |
Riley Stravinski | por Riley Stravinski Dom Ago 02, 2015 7:20 pm |
Mensagens : 58 Data de inscrição : 22/06/2015 so i, i bet my life Estar na arquibancada com Mia e Nadia aumentava uma sensação de pertencimento que ainda era novidade para a russa. Ela tinha medo de não acostumar-se à Filadélfia, ou de ser ignorada por todos os estudantes do instituto. Felizmente, todos seus temores provaram-se infundados, e isso fazia Riley simplesmente feliz. Enquanto a leve brisa - aquela mesma responsável pelo movimento das nuvens no céu - balançava os cabelos e vestimentas das três garotas, a ruiva ocupava-se em rir suave, mas longamente, imaginando as consequências das apostas em suas rotinas escolares. Depois de breves debates, o tema da primeira competição fora lançado, e era inesperado. Uma semana sem poder dizer "não" para nada, ou ninguém? Interessante. Por alguns momentos, Riley ocupou-se em imaginar situações onde sua restrição pudesse colocá-la em apuros, e decidiu tomar cuidado com onde andaria durante os próximos sete dias. Percebeu que seria injusto, então, pedir coisas improváveis às suas companheiras de aposta. ― Eu super apoio! ― Riu para Mia e Nadia, ansiosa para começar logo e observar os rumos que a situação tomaria. Dividindo seus olhares entre a morena e a loira, Riley ficou em silêncio por alguns segundos, pensando em um bom prêmio para a vencedora, no final da competição. ― Eu acho que a vencedora pode escolher no final. Manter um mistério até lá, sabem. ― Isso deveria exigir ainda mais das três garotas, que fariam um esforço extra para poderem vencer e decidir, a seu bel-prazer, qual seria o prêmio. Era loucura, de fato. Mas uma loucura tão atraente que valeria a pena seus riscos, assim como fora com a pool party de dias atrás. Quando tudo havia sido acertado, as estudantes levantaram-se da arquibancada. Cada uma queria arriscar imediatamente seu destino. Com lembretes de "mande uma mensagem depois!", foram cada uma para um lado, iniciar formalmente a competição. Riley sorria enquanto dirigia-se de volta para seu dormitório. Toda aquela situação prometia muita diversão, e era apenas esse o objetivo da russa naquele instituto. [FIM DO TURNO] valeu @ carol! |
Zoë Braückeroux | por Zoë Braückeroux Seg Ago 10, 2015 10:46 am |
Mensagens : 27 Data de inscrição : 21/06/2015 WE'LL CRASH DOWN ARQUIBANCADA EXTERNA - WITH NOBODY A garota caminhava em passadas tortuosas pela arquibancada, como se estivesse bêbada. Quem a visse de longe, com o casaco pesado e as roupas escurecidas, mal poderia imaginar que Juliett, estando naquele estado, estava mais sóbria do que o mais tempestuoso ébrio. Alguns diziam que a morena fazia-se daquela aparente rebeldia para chamar a atenção, enquanto outros afirmavam que a russa não possuía qualquer objeto na vida, uma vez que não era dada a seguir regras impostas a outrem. Devido a isso, seu círculo de amizades consistia entre idas e vindas - ocasionados em grande parte pelo humor inconstante de Juliett - o que contribuiu para que ela não mantivesse um laço constante e firme com seus semelhantes. Quando o juízo viera à tona, ela percebera que havia ficado sozinha novamente. Todavia, aquela solidão não a importunou. Em contra partida, a sensação de liberdade parecia mais evidente, já que não era mais importante comentar sobre o que fazia ou deixava de fazer. E, como qualquer Egyptian, o sentimento de autonomia era muito mais do que bem-vindo. PEGA A SOLIDÃO E DANÇA WHAT KATY DID |
Última edição por Juliett Thözwh-Wilhelm em Dom Ago 16, 2015 1:54 am, editado 1 vez(es)
Frâncio Ymwazdeek | por Frâncio Ymwazdeek Seg Ago 10, 2015 11:09 am |
Zoë Braückeroux | por Zoë Braückeroux Dom Ago 16, 2015 1:51 am |
Mensagens : 27 Data de inscrição : 21/06/2015 WE'LL CRASH DOWN ARQUIBANCADA EXTERNA - WITH ROMEO Sempre lhe disseram que a mudança de visão do mundo mundano para o imaginário se dava em um piscar de olhos. Pensamentos começavam a vagar sorrateiramente pela mente, provocado por uma fagulha, transformando objetos e pessoas naquilo que o mediador deseja. Com Juliett, essa transmutação de mundos ocorria de forma simultânea e inconsciente, geralmente ocasionadas ao tocar de uma música ou um trecho de palavras que eram dignas de atenção. A síndrome de desatenção parecia surgir efeito em seu grau máximo todas as vezes que a morena se deixava levar pela sensação de desapego, o que infelizmente sempre lhe acometia. Enquanto sentia as pernas bambearem pela passarela da arquibancada, ela lembrou-se de uma música. A letra veio-lhe vagamente, o que a obrigou a partir para a melodia da canção. De imediato, sua mente já havia sido teletransportada para outro plano, onde Juliett caminhava sob uma corda bamba. Seria um fato divertido, se ela não tivesse se desequilibrado entre as passadas dos pés. O tombo a despertou para o presente, fazendo com que a imaginação fugisse desembestada para um lugar que ela não saberia responder de súbito. Praguejando baixo, sentiu a pele arder em contato bruto com o metal, ao mesmo tempo em que uma voz desconhecida alertar para que ela tomasse cuidado para não cair. Seria cômico se não fosse trágico. — Obrigada pelo aviso, senhor óbvio. — Sibilou, movendo o corpo para levantar-se novamente. A partir daquele instante, ela teve certa prudência ao movimentar-se, devido à ardência na palma das mãos e nos joelhos. Erguendo o rosto, suspirou alto, notando que não estava mais sozinha ali. As sobrancelhas se arquearam enquanto ela fitava o rapaz moreno com certa curiosidade no olhar, averiguando possíveis primeiras impressões que estava a ter sobre ele. PEGA A SOLIDÃO E DANÇA WHAT KATY DID |
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